Valmir Gomes

ANO PERDIDO

Gente, não dá para ficar o tempo todo calado sobre o Rio Branco e o Paraná Clube, duas equipes tradicionais do futebol paranaense.

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Gente, não dá para ficar o tempo todo calado sobre o Rio Branco e o Paraná Clube, duas equipes tradicionais do futebol paranaense. Começo pelo Leão da Estradinha, nosso centenário clube de futebol. Tivemos o pior ano dos últimos tempos. Falar dos erros administrativos no futebol é chover no molhado, pior, teve gente que colocou o centenário Rio Branco debaixo do braço, como se o clube fosse dele. Uma lástima para todos do nosso litoral. Enquanto isto, o Paraná Clube procurou encontrar o caminho da ressurreição, porém os equívocos do passado foram tantos que o time sucumbiu de divisão. Duas forças do nosso futebol que foram atingidos pela pandemia e pelos equívocos. Que os futuros dirigentes tenham a humildade e a competência para recuperar estes dois populares clubes do nosso futebol. Afinal, 2021 foi um ano perdido.

REFLEXÃO E ATITUDES

Os últimos meses foram de muitos sacrifícios e aprendizados, diria que foram tempos difíceis para todos, no esporte e na vida pessoal. Os clubes tiveram que se reinventar, o mesmo acontecendo com as empresas e seus funcionários. Os empregos diminuíram, os ganhos por consequência também. Os alimentos aumentaram de preço, os artigos essenciais idem, dou exemplo, água, remédios, luz, gasolina, e por aí vai. Se criou outra pandemia, a dos preços. Imaginem que diminuíram os ganhos e aumentaram os preços dos produtos de primeira necessidade. Uma loucura. Neste cenário de filme de horror, muita gente boa se descontrolou. Tomou medidas e atitudes que jamais tomaria em situação normal. Nesta hora o equilíbrio mental vem da fé, do amor ao próximo, da sua criação, das atitudes sensatas, mesmo na insensatez. Não adianta querer morar longe, fugir do problema, pois ele vai lhe acompanhar vai atrás de você. Fé e calma, vão nos ajudar a superar estes tristes momentos. Ave, minha gente, a vida não é só futebol.

COXA IRREGULAR E LÍDER

Às vezes fazer prognósticos no futebol é uma roleta russa, vejam o caso do Coritiba e sua gente. Líder absoluto da segundona, com atuações dignas de elogios, a começar pelo sistema defensivo, passando pela criação e finalização. Pois bem, vem o jogo contra o Botafogo no Couto Pereira, e sabem o que aconteceu. Os coxas não jogaram nada, caíram assustadoramente de produção. Na defesa até seu grande zagueiro Henrique andou se atrapalhando, na meia cancha o Robinho simplesmente não jogou o mesmo acontecendo com o seu goleador Léo Gamalho. O Coritiba foi uma caricatura de time. Ser regular é importante, a irregularidade assusta e faz o time perder o rumo. Aconselho determinação sempre, sem soberba, para evitar queda na tabela.

ATHLETICO EM QUEDA

Com o calendário que tem, o rubro-negro do Petráglia não pode dar mole, porque arrisca ficar no meio do caminho em todas as competições que disputa. Principalmente no Campeonato Brasileiro, onde justamente começa todo seu audacioso projeto. Sem me alongar, está difícil assistir uma boa apresentação do Athletico no brasileirão, aliás faz tempo que não vence, pelo contrário só perde. Acorda CAP antes que seja tarde demais.

SÁBADO EM CAMPO LARGO

No último sábado, passei a tarde na cidade da louça, no Estádio Atilio Gionédis, em Campo Largo, comentando o jogo da segundona do Campeonato Paranaense, entre Araucária 1x 1 São José. Agradeço o carinho que fui recebido pela TAQUE 11 Produção Audiovisual e pelos colegas Barbosa Filho e Daniel Kochmann. Sábado agradável e prometo continuar no projeto.

ANO PERDIDO

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