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Valmir Gomes

A arte centenária

Em tempos normais estaríamos falando de futebol, das finais dos estaduais e dos reforços para os campeonatos de todas as divisões.

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Em tempos normais estaríamos falando de futebol, das finais dos estaduais e dos reforços para os campeonatos de todas as divisões. Os favoritos das competições, elogiando e criticando algumas contratações, os ouvintes dando seus palpites nas rádios e Tv. Enfim, tudo aquilo que normalmente se faz no esporte chamado futebol. Acontece que estamos em tempo de Coronavírus, nos adaptando ao momento de dificuldade porque passamos. Fui ler e ficar sabendo, que de tempos em tempos, o planeta terra passa por problemas iguais ao que estamos passando neste momento. Como um aviso do céu para nós pisarmos no freio, só pensamos em fabricar e consumir, sem a menor consideração com o ser humano e o meio ambiente. Vejam no futebol: todo dia uma descoberta nova para deixar o atleta ainda mais atleta. O jogo da bola virou uma competição atlética, quem marca mais, quem se desloca mais, quem corre mais! Esqueceram de quem trata a bola com carinho, quem dribla, quem tem visão de jogo, quem num passe de mágica coloca o companheiro na cara do gol. Isso pouco vale para os donos do futebol atual. Quem sabe este momento de pandemia mundial sirva para colocar o pé no freio da escalada industrial e comercial do mundo. Quem sabe o futebol fique mais lento, clássico, e artístico. Voltando a encantar o mundo, com sua arte centenária. Que assim seja.

Gordon Banks

Era uma tarde de Copa do Mundo no ano da graça de 1970, no campo duas grandes seleções, Brasil de Pelé e a Inglaterra Campeã do Mundo. O Estádio Jalisco, no México, com lotação máxima 67 mil torcedores, a cidade de Guadalajara só respirava futebol. Num determinado momento da segunda etapa, Jairzinho infernizou a defesa inglesa e cruzou com açúcar e afeto, como se disse-se, ” faz o gol, Pelé”. O Rei pulou mais alto do que todos, como sempre, e da pequena área cabeceou. Na trajetória da bola, Pelé festejou, GOL GOL. Daí surgiu Banks o goleiro inglês e suas mãos mágicas. Deu um tapa na bola, que tomou um rumo sagrado e saiu por cima do travessão. Inacreditável. Anos depois Gordon Banks, hoje falecido, diria ao povo do futebol mundial: ”Foi a defesa da minha vida”. Digo eu, foi a maior defesa de um goleiro numa Copa do Mundo. Ave Gordon Banks.

Líberos do futebol mundial

Eu assisti pela televisão três jogadores de futebol espetaculares, o italiano Franco Baresi, Beckenbauer um alemão, e Riikjard, da Holanda. Os três não eram atacantes, muito pelo contrário, defensores. Jogavam de líbero, na frente e atrás das suas próprias defesas. Colocação perfeita, saída de bola com precisão, evitavam gols do adversário e pela grande qualidade individual, ainda se davam ao luxo de fazer gols. Baresi, Beckenbauer e Riikjard, tratavam a bola como uma dama, jogaram muito e bem.

Jackson do Nascimento

É difícil escolher o melhor jogador de futebol nascido em Paranaguá, os destaques são muitos, um com certeza é o Jackson, meia esquerda fora de série no futebol brasileiro. Jackson é bicampeão da liga do Litoral, Campeão várias vezes pelo Athlético, bicampeão Paulista pelo Corinthians, Prêmio Belfort Duarte, titular seleção paranaense, ídolo do Furacão e dos Mosqueteiros. Jackson, com seus 92 anos bem vividos, é um orgulho para todos nós. Vida longa, Dr. Jackson.

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