Semeando Esperança

Festa da Sagrada Família! Festa da Santa Mãe de Deus!

Os oito primeiros dias formam a Oitava do Natal, e inclui as festas da Sagrada Família e a de Maria, Mãe de Deus.

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A Igreja considera que, após a Páscoa, nada é mais venerável e importante do que celebrar o Natal de seu Senhor e Salvador, Jesus Cristo, que, para nos salvar, professamos no Creio, ele “desceu dos Céus e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da virgem Maria, e se fez homem”. Os oito primeiros dias formam a Oitava do Natal, e inclui as festas da Sagrada Família e a de Maria, Mãe de Deus.

E, retomando a Carta do Papa Francisco sobre o Presépio, Admirabile Signum, nn. 7-8, cremos ser grande o “mistério que envolveu esta jovem, Maria, quando Deus bateu à porta do seu coração imaculado. Ao anúncio do anjo que lhe pedia para se tornar a mãe de Deus, Maria responde com obediência plena e total. As suas palavras – «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lucas 1,38) – são, para todos nós, o testemunho do modo como abandonar-se, na fé, à vontade de Deus. Com aquele «sim», Maria tornava-se mãe do Filho de Deus, […]. Nela, vemos a Mãe de Deus que não guarda o seu Filho só para si mesma, mas pede a todos que obedeçam à palavra d’Ele e a coloquem em prática (João 2,5).

Ao lado de Maria, em atitude de quem protege o Menino e sua mãe, está São José. […]. Ele desempenha um papel muito importante na vida de Jesus e de Maria. É o guardião que nunca se cansa de proteger a sua família. Quando Deus o avisar da ameaça de Herodes, não hesitará a pôr-se em viagem emigrando para o Egito (Mateus 2,13-15). E depois, passado o perigo, reconduzirá a família para Nazaré, onde será o primeiro educador de Jesus, na sua infância e adolescência. José trazia no coração o grande mistério que envolvia Maria, sua esposa, e Jesus; homem justo que era, sempre se entregou à vontade de Deus e a pôs em prática”.

Maria e José são, portanto, os primeiros a contemplar Jesus Menino, que é o “coração do Presépio”, e a formar com ele a Sagrada Família de Nazaré. Reconhecem antes de todos os outros que Deus está no meio de nós, que ele se fez “Emanuel, que quer dizer: Deus está conosco” (Mateus 1,23). “Deus se apresenta em um menino, para fazer-se acolher nos nossos braços. Naquela fraqueza e fragilidade, esconde o seu poder que tudo cria e transforma. Parece impossível, mas é assim: em Jesus, Deus foi criança e, nesta condição, quis revelar a grandeza do seu amor, que se manifesta num sorriso e nas suas mãos estendidas para quem quer que seja”.

O Presépio nos ajuda a ver a tocar este acontecimento único e extraordinário que mudou o rumo da história. “Que surpresa ver Deus adotar os nossos próprios comportamentos: dorme, mama ao peito da mãe, chora e brinca, como todas as crianças. Como sempre, Deus gera perplexidade, é imprevisível, aparece continuamente fora dos nossos esquemas. Assim o Presépio, ao mesmo tempo que nos mostra Deus tal como entrou no mundo, desafia-nos a imaginar a nossa vida inserida na de Deus”.

Que Deus abençoe todas as nossas famílias. Amém.

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