Acordo de Paris

No ano de 2015, a 21.ª Conferência das Partes – COP 21, nos trouxe o Acordo de Paris. Nesta reunião que ocorreu na capital francesa, 195 países se comprometeram em reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa. Neste documento acordou-se um grande esforço global para mantermos a temperatura média da Terra abaixo de 2 °C acima dos níveis pré-industriais. Desde a Revolução Industrial iniciada na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII o planeta tem observado um aumento da poluição do ar. Inicialmente devido à queima do carvão mineral para gerar energia e em seguida pela constante emissão de carbono na atmosfera.

Não havendo obrigatoriedade no cumprimento das metas estabelecidas em Paris, em 2017 o então presidente norte americano Donald Trump retirou os EUA do acordo causando uma grande preocupação global haja vista este país ser o maior poluidor do planeta. Já em 2021, o Presidente Joe Biden recolocou o país no acordo reassumindo o compromisso na redução de emissões de carbono na atmosfera, para conter o aquecimento global.

O Brasil comprometeu-se em reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025 e também em reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% abaixo dos níveis de 2005, em 2030. Nos comprometemos também a aumentar o uso de fontes alternativas de energia, aumentar a participação de bioenergias sustentáveis na matriz energética brasileira para 18% até 2030, utilizar tecnologias limpas nas indústrias, melhorar a infraestrutura dos transportes, diminuir o desmatamento, além de restaurar e reflorestar até 12 milhões de hectares. O Brasil na atual gestão federal vem tentando renegociar estas metas assumidas mas enfrenta grande resistência internacional que ameaça represálias comerciais. Para especialistas no assunto, o Brasil deveria ampliar as metas e não reduzir como tem tentado fazer. 

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