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Pensar Verde

A nova realidade dos Zoológicos

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As palavras gregas zôion (“animal”), logía (”estudo”) e oikos (“casa”), podem ser traduzidas como “local para estudo de animais” e trazem a essência dos zoológicos. No passado, os nobres abrigavam animais selvagens e os mantinham como suas coleções privadas. Hierakonpolis no Egito abrigou um zoológico com cerca de 113 animais, incluindo babuínos, elefantes e um filhote de hipopótamo. Segundo escavações apontam que em 3500 A.C. este seria o primeiro zoológico que se tem registro. Ainda hoje os críticos destes lugares argumentam que os mesmos seriam verdadeiras prisões em condições no mínimo questionáveis de bem-estar. Muita coisa já mudou nos últimos tempos. 

Se estes ambientes eram vistos apenas como espaços de entretenimento, atualmente eles têm um foco em educação ambiental, reprodução, conservação e proteção de espécies. Hoje a atividade fim do zoológico é pesquisa e conservação. A Lei nº 7.173, de 1983 traz a informação de que “considera-se jardim zoológico qualquer coleção de animais silvestres mantidos vivos em cativeiro ou em semi-liberdade e expostos à visitação pública” para “atender a finalidades sócio-culturais e objetivos científicos”. O Brasil possui atualmente cerca de uma centena de zoológicos e novos podem ser criados pelo Estado (governo federal, estadual ou municipal) ou por iniciativa privada, mediante autorização de instalação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Estes locais também devem se filar à Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB). Esta organização integra os zoológicos e aquários brasileiros, contribuindo para o seu desenvolvimento e os inserindo na comunidade internacional.

Os zoológicos também trabalham em parceria com o Ibama na questão do abandono de animais sendo que alguns focam no processo de reintegração de fauna, reabilitação e reprodução de espécies em perigo ou em extinção. Aquilo que no passado era visto como local impróprio para os animais, hoje passa a ser visto também como um “lar de idosos” garantido a melhor vida possível para animais que não podem mais serem reintegrados à natureza.

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