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A startup curitibana admSistema está desenvolvendo um totem para auxiliar no retorno às atividades durante a pandemia

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A startup curitibana admSistema está desenvolvendo um totem de triagem com múltiplas funções, para auxiliar no retorno às atividades durante a pandemia. Além de fazer a triagem de colaboradores já na entrada das indústrias por meio da medição da temperatura corporal, é capaz de controlar o número de pessoas nos ambientes cobertos pelo totem. Além disso, identifica o uso de máscaras faciais e possui dispenser de álcool gel integrado com acionamento pelo pé. O totem ainda oferece a opção de desinfetar o celular do usuário – item manipulado inúmeras vezes durante o dia. A principal vantagem é que um equipamento executa em poucos segundos uma tarefa que muitas vezes é realizada por mais de uma pessoa, que ficam mais expostas à contaminação pelo contato generalizado do processo manual.

Desemprego diminui

O ritmo das demissões diminuiu em maio no Paraná. É o que revelam os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados pela Secretaria do Trabalho, ligada ao Ministério da Economia. Na indústria, as demissões caíram pela metade, embora o saldo ainda tenha sido negativo, com fechamento de 7 mil vagas no mês. Em abril, o saldo ficou em -14.688 vagas. Contando todos os setores da economia, em maio, o Paraná fechou 23.856 postos de trabalho. No acumulado de janeiro a maio, o saldo é de -47.696 vagas. Mesmo assim, o resultado é melhor se comparado aos demais estados do Sul, que tiveram redução maior. Santa Catarina acumula quase 55 mil vagas extintas no ano. E, Rio Grande do Sul, 86,6 mil. No Brasil, o saldo de maio foi de quase 332 mil postos de trabalho fechados. De janeiro a maio, o país já acumula 1,14 milhões de vagas perdidas.


Indústria cresce 7%

A produção industrial nacional avançou 7% em maio de 2020 frente a abril. O crescimento, no entanto, foi insuficiente para reverter a queda de 26,3% acumulada nos meses de março e abril. Com isso, o setor atinge o segundo patamar mais baixo desde o início da série histórica da Pesquisa Industrial Mensal, sendo que o menor nível foi registrado em abril deste ano. Os dados, divulgados na última quinta-feira,  2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), refletem os efeitos das medidas de isolamento social para controle da pandemia do covid-19. Em comparação com maio de 2019, a produção teve queda de 21,9%, sendo o sétimo resultado negativo subsequente e a segunda queda mais elevada desde o início da série histórica.

Queda das importações

A queda nas importações provocada pela alta do dólar e pela retração na atividade econômica fez a balança comercial bater recorde em junho. No mês passado, o país exportou US$ 7,463 bilhões a mais do que importou. Esse é o maior superávit para o mês desde o início da série histórica, em 1989. Apesar do recorde em junho, o saldo da balança comercial fechou o primeiro semestre abaixo do ano passado. Nos seis primeiros meses de 2020, o Brasil exportou US$ 23,035 bilhões a mais do que importou. O resultado é 10,3% inferior ao saldo do mesmo período do ano passado, de US$ 25,68 bilhões, e está no nível mais baixo para o primeiro semestre desde 2015.


Queda nas exportações

No mês passado, tanto as exportações como as importações caíram. O Brasil exportou US$ 19,912 bilhões em junho, montante 12% inferior ao de junho de 2019, pelo critério da média diária. As importações, no entanto, recuaram mais. O Brasil comprou US$ 10,449 bilhões no mês passado, retração de 27,4% na mesma comparação, também pelo critério da média diária. No acumulado do ano, as exportações ainda caem mais que as importações. De janeiro a junho, o Brasil vendeu US$ 102,43 bilhões ao exterior, valor 6,4% inferior ao do mesmo período de 2019. As importações somaram US$ 79,395 bilhões, com recuo de 5,2%. A queda nas exportações em junho foi puxada pela indústria. A indústria de transformação exportou US$ 118,08 milhões a menos que em maio do ano passado, queda de 21% pela média diária. A indústria extrativa exportou US$ 54,64 milhões a menos, queda de 26,1%.


Exportação de carne bovina

Confirmando as expectativas do mercado, as exportações de carne bovina in natura do Brasil atingiram recorde para o mês em junho. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados na última quarta-feira, 1º, foram embarcadas 152,48 mil toneladas com receita de US$ 655,475 milhões. Segundo a consultoria Agrifatto, está mantida a trajetória de exportações em alta neste ano. Entretanto, houve uma desaceleração pontual de 1,71% no total exportado ante o mês anterior e um aumento de 33,15% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já a média diária embarcada ficou registrada em 7,26 mil toneladas por dia. Na comparação com maio, houve uma queda de 6,44% nos embarques diários, porém, um avanço de 20,47% ante junho de 2019.

Produção de carne bovina

Em 2029, o Brasil deve produzir 12,6 milhões de toneladas de carne bovina, volume 27% superior a 2018. As exportações podem chegar a 3,2 milhões de toneladas, o que representaria um crescimento de 102% na comparação com o atual desempenho. A demanda doméstica deve saltar 12%, passando de 7,9 milhões de toneladas para 8,8 milhões de toneladas na próxima década. Os dados superlativos não são apenas para o mercado externo, de acordo com o estudo “Projeções para o Agronegócio Brasileiro 2029, publicado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Os dados para a pecuária ainda mostram o comportamento do rebanho, demanda doméstica, cobertura de área de pastagem, taxa de lotação e distribuição da produção de carne por Estado. Olhando no longo prazo, os dados são animadores, embora os impactos da pandemia do covid-19 ainda estejam subdimensionados.


População ocupada

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostrou que no período de março a maio de 2020, 7,993 milhões de pessoas estavam ocupadas no setor agropecuário, o menor número observado para um trimestre desde 2012, quando começou a ser feito esse levantamento.  No cálculo, o Cepea utiliza informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE (PNADC). Frente ao trimestre móvel imediatamente anterior, a redução foi de 2,1% ou de 173 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre móvel do ano passado, a queda foi de expressivos 6,8%, o equivalente a 580 mil pessoas. Os pesquisadores do Cepea ressaltam que é usual observar choques de até 100 mil pessoas entre trimestres e que até mesmo choques próximos de 200 mil pessoas já foram verificados. Mas esta foi a primeira vez que o choque superou 300 mil pessoas.

Índice de Preços de Alimentos

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alcançou média de 93,2 pontos em junho, alta de 2,2 pontos (2,4%) ante maio “representando o primeiro aumento mensal desde o início do ano”. O resultado mensal, segundo a FAO, foi impulsionado pelo aumento nos subíndices de óleos vegetais, açúcar e laticínios. “(Estes) atingiram o maior nível de vários meses após fortes quedas registradas em maio, em meio às incertezas do mercado impostas pela covid-19”, destaca a organização. Em compensação, nos mercados de cereais e carne, a maioria dos preços permaneceu sob pressão descendente. O subíndice de preços dos Cereais registrou média de 96,9 pontos em junho, queda de 0,6 pontos (0,6%) em relação a maio e 1,9 ponto (1,9%) abaixo do verificado em junho de 2019.

Apesar de safra recorde

O Brasil colheu uma safra recorde de 125 milhões de toneladas de soja neste ano, segundo números revisados na última quarta-feira, 1.º, pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Mas exportações volumosas e um processamento interno recorde em 2020 deverão deixar os estoques finais do país nos menores patamares da história. A exportação de soja do Brasil em 2020 foi estimada pela Abiove em 79,5 milhões de toneladas, ante 78 milhões na previsão anterior, enquanto a projeção de safra foi elevada em 500 mil toneladas, o que enxugou os estoques. O volume embarcado ficaria 5,5 milhões de toneladas acima do ano passado, mas ainda não superaria o recorde de 83,26 milhões de toneladas de 2018, quando o país começou o ano com estoques mais volumosos e teve uma safra quase tão grande quanto a atual, segundo dados da associação.


Mulher no comando

Aos 31 anos, a engenheira pernambucana Juliana Coelho vai assumir o comando da fábrica da FCA Fiat Chrysler, em Goiana, Pernambuco, chamada de Polo Automotivo Jeep. É a primeira mulher a ocupar esse cargo no grupo na América Latina. A fábrica, inaugurada em 2015, é considerada uma das mais modernas da FCA no mundo. Produz atualmente os utilitários-esportivos Renegade e Compass, da Jeep, e picape Fiat Toro. Juliana substituirá o também engenheiro italiano Pierluigi Astorino, que vai assumir o cargo de diretor de manufatura do grupo América Latina. Ela fez parte do primeiro time de funcionários da Jeep e, desde então, vem construindo carreira ascendente na empresa. Já exerceu os cargos de supervisora e gerente da área de pintura e gerente do setor de montagem de veículos. Mais recentemente chefiou a área de VLM, responsável por novos desenvolvimentos na manufatura para a América Latina na fábrica de Betim (MG).

Redação ADI-PR Curitiba

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados.

Saiba mais em www.adipr.com.br

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