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Paraná Produtivo

Produção agropecuária

A produção agropecuária paranaense bateu recorde histórico ao atingir R$ 97,7 bilhões em 2019

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A produção agropecuária paranaense bateu recorde histórico ao atingir R$ 97,7 bilhões em 2019, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná. O crescimento real, descontando a inflação do período, foi de 3% no comparativo com 2018, informou o governo. Naquele ano, o faturamento foi de R$ 89,7 bilhões. O resultado do Valor Bruto da Produção (VBP) consta no boletim semanal de Deral, publicado na última sexta-feira, 14. O índice de frequência anual é calculado com base na produção agrícola municipal e nos preços recebidos pelos produtores do estado. O VBP engloba cerca de 350 produtos da agricultura, pecuária, silvicultura, extrativismo vegetal, olericultura, fruticultura, plantas aromáticas, medicinais e ornamentais, pesca, entre outros.


Paraná lidera

O Paraná liderou a produtividade e foi o estado que mais aumentou o faturamento do setor de tecnologia em 2019, ultrapassando estados com tradição na área, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. É o que mostra a pesquisa Tech Report 2020, da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e da empresa de big data Neoway. O estudo traz um panorama do setor em Santa Catarina, incluindo também informações sobre o desenvolvimento da área no País. As 19,6 mil empresas de Tecnologia da Informação (TI) do Paraná faturaram, no ano passado, R$ 21,2 bilhões, valor que ficou abaixo apenas do estado de São Paulo, que concentra quase metade das empresas do setor. Enquanto na média nacional houve queda no faturamento, o Paraná apresentou o melhor desempenho do País, com crescimento de 25,6% com relação ao ano anterior.

Ferroeste no lucro

A Ferroeste (Estrada de Ferro Paraná Oeste S/A), que liga Cascavel a Guarapuava e transporta a produção agropecuária do Oeste paranaense para o Porto de Paranaguá, fechou o primeiro semestre de 2020 com lucro operacional de R$ 2,3 milhões e faturamento de R$ 13,9 milhões. O resultado consolida o bom desempenho que a empresa vem conquistando desde o ano passado, a primeira vez na história em que a estatal, criada em 1996, fechou com lucro. Entre janeiro e junho deste ano, 792,1 mil toneladas de cargas passaram pelos trilhos da ferrovia, principalmente grãos e frango refrigerado, que são enviados para exportação via Porto de Paranaguá, e fertilizantes e cimento ensacado, transportados até Cascavel. O volume movimentado nos seis primeiros meses de 2020 foi 23% superior ao mesmo período do ano passado, quando foram transportadas 609,3 mil toneladas de produtos.


Cooperativa Primato

O grupo Primato, que completou 23 anos de atuação em Toledo, apresentou o plano de investimentos 2020/2025 em reunião na prefeitura da cidade do oeste paranaense. A cooperativa possui sete unidades de supermercados na cidade, empregando cerca de 1.200 pessoas diretamente, mais unidades industriais de nutrição, três restaurantes, dois postos de combustíveis, farmácia e corretora. Serão cerca de R$ 250 milhões de investimentos, distribuídos em instalação de uma nova Loja Agrícola e Agropecuária (na BR-163) e transformação digital; unidade de recebimento de cereais em Novo Sarandi; ampliação do recebimento de Cereais no BR; o Primatão Atacadista no Jardim Europa (2021); recebimento de Cereais em Concórdia do Oeste; recebimento de Cereais na Linha Mandarina, frigorífico de bovinos, recebimento de cereais em Verê e nova indústria de Alimentos para Animais.

Vendas no varejo

As vendas no varejo brasileiro recuaram 19,9% em julho frente ao mesmo período de 2019, descontada a inflação, ainda afetadas pela pandemia de Covid-19, mostrou na última segunda-feira, 17, o Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA), que monitora 1,5 milhão de varejistas credenciados à empresa de meios de pagamentos. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observada pelo varejista, a queda foi de 18,6%. Apesar da queda ainda relevante, o comércio nessa medição mostra recuperação pelo terceiro mês consecutivo, uma vez que junho mostrou declínio de 24,1%, em maio apurou retração de 30,5% e em abril registrou um tombo de 36,5%, em números que descontam a inflação. Conforme a pesquisa da Cielo , o destaque positivo foi a aceleração de setores como transporte e vestuário. Do outro lado, o setor de móveis e eletrodomésticos apresentou leve desaceleração.

Abate de bovinos

O Brasil registrou o abate de 7,17 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no segundo trimestre de 2020. O resultado representa uma queda de 9,7% na comparação com igual período de 2019. Quanto ao primeiro trimestre do ano, a redução foi de 1,2%. Os dados são da divulgação preliminar das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgada na última quinta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, a produção de carcaças bovinas foi 1,85 milhão de toneladas, queda de 6,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e aumento de 0,5% em relação ao primeiro trimestre de 2020.


Leilão da Ferrogrão

Está marcado para o primeiro trimestre de 2021 o leilão da Ferrogrão, o projeto de infraestrutura mais ambicioso do País. O marco da ferrovia acessa o coração da soja em Mato Grosso, em Sinop, e avança rumo ao Norte do País, paralelamente à rodovia BR-163, a Cuiabá-Santarém, até alcançar os portos fluviais de Miritituba, no Pará. Os números amazônicos da Ferrogrão dão a dimensão do desafio financeiro. Só a construção da ferrovia é estimada R$ 8,4 bilhões, sem incluir trens e vagões. O prazo de concessão, em outros projetos fixado em 30 anos, está previsto para 69 anos. O DNA da Ferrogrão está impregnado de iniciativa privada. Os pais da criança são as “tradings”, quatro gigantes da importação e exportação de commodities agrícolas, as “ABCD”, como são conhecidas ADM, Bunge, Cargill e Dreyfus, além da Amaggi e DLP.

Brasil importa trigo

O Brasil importou 509,1 mil toneladas de trigo em julho, com desembolso de US$ 114,18 milhões (preços FOB), de acordo com dados do Agrostat – sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro – disponibilizados na última sexta-feira, 14. A maior parte do volume adquirido no mês pela indústria moageira nacional, ou 409,95 mil toneladas, veio da Argentina. Na comparação com o montante adquirido pelo país em igual mês de 2019, de 558,31 mil toneladas, o volume foi 9% menor. Na mesma linha, a despesa recuou 11% em relação aos US$ 127,81 milhões gastos em julho do ano passado. O preço médio do trigo importado ficou 2% abaixo, passando de US$ 228,93 por tonelada em julho de 2019 para US$ 224,27 por tonelada no último mês, ainda que neste ano a valorização do dólar ante o real no período pese mais. Nos primeiros sete meses do ano, moinhos brasileiros compraram 3,992 milhões de toneladas de cereal do exterior, 2,6% mais que em igual período do ano passado.


Rebanho de suínos

O rebanho de suínos da China avançou 13,1% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado, disse o ministério de Agricultura e Assuntos Rurais na última segunda-feira, 17, no que foi o primeiro aumento ano a ano desde abril de 2018. O crescimento do rebanho de porcas foi de 20,3%, acrescentou o ministério, em meio a esforços de reconstrução das criações locais de porcos. O rebanho suíno chinês caiu rapidamente desde que a peste suína africana atingiu o país em 2018. Os dados do ministério mostram uma retração de 40% em setembro passado. “O aumento em comparação anual no estoque de porcos vivos indica que daqui a cinco ou seis meses o número de porcos vivos e já prontos para o abate também aumentará ante o ano passado, o que irá fundamentalmente reverter a oferta apertada no mercado”, disse o ministério em comunicado divulgado online.

Importações de carne suína

As importações de carne suína da China devem cair 14% em 2021, para 3,7 milhões de toneladas, na comparação com o recorde estimado para este ano, de 4,3 milhões de toneladas, segundo novo relatório de mercado do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).  “A Covid-19 continua a restringir direta e indiretamente as importações chinesas de carne suína”, observou o relatório, citando as medidas regulatórias impostas pelo governo de Pequim para evitar a compra de proteínas contaminadas pelo vírus de seus fornecedores estrangeiros. Desde o primeiro caso de peste suína africana relatado em agosto de 2018, o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China (MARA) relatou 171 surtos da doença à Organização Mundial de Saúde Animal (até 20 de março de 2020). No entanto, no primeiro semestre de 2020, apenas 16 surtos (principalmente em pequenas fazendas) foram relatados.


Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados.

Saiba mais em www.adipr.com.br.

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