A Locaweb fechou a aquisição de 100% do grupo curitibano Ideris Tecnologia da Informação, pelo valor total de R$ 18,3 milhões. Uma parcela deste valor será retida pela Locaweb Commerce, subsidiária responsável pela operação, como garantia a certas obrigações assumidas pelos vendedores, e será liberada gradualmente. Os atuais acionistas do Ideris poderão receber um valor adicional, dependendo do atingimento de certas metas. O Ideris foi fundado em Curitiba no ano de 2017, e oferece uma plataforma de integração multicanal para operações de varejo. No terceiro trimestre deste ano, a companhia processou quase 15 milhões de pedidos totalizando um volume bruto de mercadorias vendidas (GMV, na sigla em inglês) de R$ 2,1 bilhões.
Mate Experience
Tendências e inovação na cadeia produtiva da erva-mate, gastronomia e no turismo estarão no Mate Experience, evento com transmissão online nos dias 16 e 17 de dezembro, totalmente focado na cultura da planta na região Sul do Paraná. O evento é promovido pelo Conselho Gestor da Erva Mate do Vale do Iguaçu, Sebrae/PR e a região turística Sul do Paraná. A programação terá palestras com 28 especialistas renomados e experiências para os apreciadores de erva-mate, na culinária, na saúde e bem-estar, em intervenções artísticas e ainda apresentará dicas práticas de como utilizar a erva-mate para além do chimarrão e do chá. O Paraná produz 55% da produção nacional em 151 municípios, somando 510 mil toneladas/ano. A participação é gratuita e as inscrições podem ser efetuadas no site oficial (www.matexp.com.br).
Premiação da C.Vale
A C.Vale foi uma das vencedoras do “Estadão Mais”, premiação do jornal Estado de São Paulo às empresas que apresentaram os melhores resultados e tiveram maior impacto em 23 setores da economia nacional. Para indicar as três melhores companhias de cada segmento, auditores da FIA e Austing Rating analisaram dados de balanço contábil de 1.500 empresas. A C.Vale ficou em primeiro lugar na categoria Agricultura e Pecuária. O presidente da cooperativa, Alfredo Lang, participou da cerimônia virtual. “Esse reconhecimento nacional só fortalece nosso propósito que é despertar nas pessoas um mundo mais próspero. Nós não produzimos apenas grãos, amidos de mandioca, aves, peixes, leite e suínos. Produzimos alimentos de excelência para o Brasil e o mundo”, afirmou.
Comércio paranaense
O comércio paranaense cresceu 1,1% em outubro em relação a setembro e 4,7% em comparação a outubro de 2019, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada na última quinta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os índices são da variante ampliada, que engloba as vendas de veículos e materiais de construção e apresenta retrato mais fiel da atividade econômica. Na série com ajuste sazonal (que equilibra os dados) o avanço entre setembro e outubro é o sexto consecutivo e o oitavo do ano do comércio no Paraná. Os crescimentos foram de 2,7% em janeiro, 0,8% em fevereiro, 27,2% em maio, 3% em junho, 0,5% em julho, 3% em agosto e 1,1% em setembro. Os meses com queda foram março (-12,4%) e abril (-14,5%).
Comércio varejista
O comércio varejista do Paraná cresceu 4,7% entre outubro deste ano e o mesmo mês do ano passado. As vendas foram puxadas por móveis (41,4%), eletrodomésticos (22,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (12,9%), hipermercados e supermercados (8%), materiais de construção (6,1%) e itens de uso pessoal e doméstico (6%). Um dos destaques neste indicador é o setor de móveis, que cresceu de maio a outubro, entre 21,4% (maio de 2019 a maio de 2020) e 49,1% (junho de 2019 a junho de 2020). Houve evolução também no setor de hipermercados e mercados, que teve um desempenho melhor neste ano em relação ao ano passado, com taxas de evolução entre 3,4% (agosto) e 12,6% (maio).
Empresários confiantes
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) teve em novembro a quinta alta consecutiva no Paraná. Isso demonstra a recuperação gradativa da confiança dos empresários, segundo a Fecomércio. Com 108 pontos, foi o segundo mês em que o indicador ficou acima de 100 pontos e, portanto, considerado “satisfatório”. Os índices do Brasil e Paraná se igualaram, com alta de 3,3% na comparação com outubro. No entanto, houve uma redução de 8,7% no ICEC entre as empresas de médio e grande porte (mais de 50 funcionários), ante aumento de 3,6% entre os estabelecimentos comerciais de pequeno porte. A análise é feita mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio).
Exportações lucrativas
As exportações brasileiras de açúcar bruto registraram forte alta no faturamento em novembro. Segundo informações da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as vendas externas do produto renderam ao país US$ 765,39 milhões, com elevação de 62,9% em relação a novembro do ano passado. Além do açúcar, milho, café verde e produtos florestais apresentaram resultados positivos no último mês. No caso do milho, as vendas somaram US$ 878,36 milhões, alta de 27,6%, com 4,9 mil toneladas embarcadas. As vendas de café verde totalizaram café verde US$ 577,68 milhões, elevação de 41,9% e 276 mil toneladas exportadas.
Emplacamento de motos
A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) informou na última quinta-feira, 9, que, em novembro, foram emplacadas 89.409 motocicletas. O volume atingido supera em 1,2% o registrado em novembro de 2019, quando o total foi de 88.384 unidades. Em relação ao mês anterior, porém, houve queda de 7%. De acordo com o balanço da entidade, a soma do acumulado do ano é de 816.382 motocicletas. Em 2019, a essa altura, o setor já havia vendido 938.148 unidades, 17% a mais (166.766 unidades) do que este ano. Em novembro, o volume de exportações aproximou-se do alcançado em 2019, apresentando queda de 3,4%. No acumulado do ano, porém, o percentual já chega a 18%. Este ano, o setor remeteu ao exterior 29.147 unidades, contra 35.560 de 2019.
Notebooks e celulares
As vendas de notebooks e aparelhos de telefonia celular durante a pandemia deram um expressivo impulso para o crescimento de 13% do faturamento do setor eletroeletrônico, em termos nominais, e de 1% em termos reais. As vendas de notebooks, de acordo com o Departamento Econômico da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), cresceram 18% durante a pandemia. Já as vendas de aparelhos celulares avançaram 19%. As vendas de notebooks se concentraram sobre aparelhos com valores superiores a R$ 3 mil, enquanto as vendas de celulares ficaram concentradas em aparelhos com valores superiores a R$ 2 mil.
Turismo se recupera
Um dos setores mais afetados pela pandemia, o turismo começa a se recuperar. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada na última sexta-feira, 11, pelo IBGE, as atividades turísticas tiveram expansão de 7,1% em outubro, na comparação com setembro. Trata-se da sexta taxa positiva seguida. Em seis meses, o setor já avançou 102,6%. Apesar da boa notícia, o cenário ainda é difícil para o setor. As atividades relacionadas ao turismo ainda precisam crescer 54,7% para retornar ao patamar de fevereiro, último mês antes do início do surte de covid-19. Por medirem os resultados de outubro, os dados do IBGE não capturam os efeitos da segunda onda de infecção do coronavírus no país, que se acentuou nas últimas semanas.
Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.
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