O Departamento de Agricultura e o Serviço de Inspeção e Inocuidade Alimentar informaram ao Ministério da Agricultura a abertura de mercado para carne bovina in natura do Brasil para os EUA. O Brasil poderá começar a enviar produtos de carne bovina in natura derivados de animais abatidos. No comunicado, os EUA disseram que o Brasil corrigiu os problemas sistêmicos que levaram à suspensão e está restabelecendo a elegibilidade das exportações de carne bovina in natura ao país. As compras de cortes bovinos do Brasil foram suspensas em 2017, devido às reações (abcessos) provocadas no rebanho, pela vacina contra a febre aftosa.
Carne na China
A alfândega chinesa informou que suspendeu condicionalmente a proibição à carne e a produtos bovinos dos EUA de vacas com mais de 30 meses de idade, após a promessa de Pequim de aumentar as compras no acordo comercial entre os dois países. Os requisitos de inspeção e quarentena desses produtos e da carne bovina dos EUA serão definidos e divulgados separadamente, disse um aviso no site da Administração Geral das Alfândegas. A China disse que concederá isenções de impostos de retaliação a 696 produtos dos EUA, incluindo produtos agrícolas importantes como soja e carnes bovina e suína.
Em recuperação
Apesar da melhora – ainda que irregular pelo País -, a construção civil está longe de demonstrar o vigor que apresentava em seu auge, nos primeiros anos da década. Hoje, o nível de emprego no setor equivale a 69% do registrado em dezembro de 2012. A região Sul é a que está mais próxima do patamar de sete anos atrás, com 83%, já a Norte, a mais longe, com 57,8%. Até nos Estados onde a recuperação dá sinais mais convincentes, ainda se nota um certo desânimo entre os empresários. "É uma recuperação lenta. Foram 20 trimestres de queda. Só no fim do ano passado começou a melhorar", diz Marcos Kahtalian, vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná. No estado, o total de empregados corresponde hoje a 80% do registrado no fim de 2012, segundo dados do SindusCon-SP. É o terceiro melhor resultado do País, atrás de Roraima e Santa Catarina.
Crescimento modesto
Os líderes financeiros das 20 principais economias do mundo estimam um crescimento modesto neste ano e no próximo, devido à política monetária frouxa e à diminuição das tensões comerciais, e prometeram monitorar os efeitos do surto de coronavírus. Os ministros das Finanças e os chefes de bancos centrais do G20 assistiram a uma apresentação sóbria do FMI, que previu que o coronavírus reduzirá 0,1 ponto percentual do crescimento global. "O crescimento global deverá crescer modestamente em 2020 e 2021. A recuperação é apoiada pela continuidade de condições financeiras mais cômodas e por alguns sinais de redução das tensões comerciais", afirmou o comunicado final dos líderes financeiros.
Exportações de genética
Dados da Associação Brasileira de Proteína Animal mostram que em janeiro, as exportações brasileiras de ovos férteis e de material genético avícola alcançaram ao todo 1.194 toneladas, volume 37,2% menor em relação as 1.902 toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado. Apenas os embarques de ovos férteis registraram 1.121 toneladas, volume 38,2% menor comparado ao mesmo mês de 2019, com 1.816 toneladas. Em receita, as exportações marcaram US$ 4,834 milhões, uma queda de 40,1% referente ao mesmo período analisado, quando o valor obtido foi de US$ 8,064 milhões. O volume das exportações de material genético reduziu 16% em janeiro, totalizando 73 toneladas, contra as 87 toneladas enviadas no mesmo mês do ano passado. O saldo das exportações alcançou US$ 4,313 milhões, uma diminuição de 33,7% do valor registrado em 2019, com US$ 6,507 milhões.
Exportação de suínos
Santa Catarina faturou 74,2% a mais na exportação de suínos em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2019. Janeiro registrou um recorde de receitas geradas pelas exportações catarinenses de carne suína em um mês. Nos primeiros 30 dias de 2020, o Estado registrou faturamento de US$ 91,76 milhões com a exportação dessa proteína, alta de 1,7% em relação ao mês anterior e de 74,2% na comparação com janeiro de 2019. Os dados são do mais recente Boletim Agropecuário do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa), que informa ainda que no ano de 2019 Santa Catarina viu a produção de proteínas crescer. No ano que passou o Estado produziu 6,9% a mais de frango, 6% mais de bovinos e 7% a mais de suínos, em comparação com 2018.
Pecuária catarinense
O recorde no faturamento da exportação de carne suína é resultado do crescimento no volume exportado. Em janeiro, Santa Catarina exportou 38,56 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos), alta de 2% em relação ao mês anterior e de 31,6% na comparação com janeiro de 2019. Esse é o segundo maior volume já exportado num único mês, ficando atrás apenas de julho de 2018. Por outro lado, a exportação de frango enfrentou queda. No primeiro mês do ano, Santa Catarina exportou 77,84 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada), queda de 14,8% em relação ao mês anterior e de 23,0% na comparação com janeiro de 2019. Essa foi a menor quantidade exportada pelo estado desde junho de 2018.
'Folga' de energia
A melhora nas projeções para o crescimento econômico não levanta preocupações sobre a capacidade do setor elétrico de absorver investimentos. Para especialistas, a expansão do parque gerador garante uma folga pelo menos até 2024, e não há qualquer risco de desabastecimento. Após três anos de avanço próximo de 1%, a expectativa de crescimento do PIB em 2020 até vem caindo, mas está em 2,23%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Nos quatro anos anteriores, o consumo de energia subiu cerca de 5%, de 64 mil megawatts médios (MWm) em 2015 para 67 mil MWm em 2019. No mesmo período, a capacidade instalada subiu 22%, de 134 gigawatts (GW) para 172 GW.
Novas hidrelétricas
Foi ao longo desse período que entraram em operação as hidrelétricas de Santo Antônio, Jirau, Belo Monte, eólicas e solares. Esses empreendimentos foram planejados com anos de antecedência, com base em projetos de alta do PIB e do consumo bem maiores do que os concretizados, explica Cristopher Vlavianos, presidente de uma das maiores comercializadoras do País, a Comerc. "Temos uma folga estrutural, pois tivemos um aumento de capacidade instalada sem a contrapartida de aumento de consumo", diz. Outros 23 GW devem entrar até 2024, afirma Rodrigo Limp, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "Temos segurança de que o setor elétrico brasileiro está preparado para atender o consumo de energia, mesmo que haja um crescimento mais robusto da economia nos próximos anos”.
Volvo lidera caminhões
A Volvo encerrou 2019 recuperando a liderança brasileira do segmento de pesados, emplacando 14.505 caminhões, 58,7% a mais que os 9.138 comercializados no ano anterior. O FH 540 6×4 repetiu grande desempenho em vendas, tornando-se mais uma vez o caminhão mais vendido dentre todas as classes no mercado nacional e na América Latina. O Brasil recuperou a segunda posição de maior mercado Volvo em todo o mundo. No acumulado, a Volvo foi a marca líder em pesados na última década. “2019 foi o melhor ano da nossa história em pesados”, afirma Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina.
UP tem CTC
A Universidade Positivo vai abrir em março as portas de seu novo Centro de Treinamento Cirúrgico, em Curitiba. O espaço será especializado em cirurgias experimentais pouco invasivas. Com investimento de R$ 5 milhões, as novas instalações permitirão a realização simultânea de 10 cirurgias. O projeto é uma parceria da Universidade Positivo com o Instituto Jacques Perissat e a empresa multinacional Medtronic.
Redação ADI-PR Curitiba
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