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Maçonaria

O Natal e a Lei do Amor Fraterno (2)

Através do estudo e da reflexão, o Maçom poderá compreender profundos significados simbólicos em cada aspecto desta data festiva

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A Maçonaria nos tempos primórdios

Neste dia tão especial e significativo para a Humanidade, a Loja Maçônica Perseverança deseja aos leitores, e em especial à equipe da Folha do Litoral, UM FELIZ E ABENÇOADO NATAL!!! E assim o faz reiterando que o Natal representa o nascimento de uma nova era, de uma luz intensa que deve brilhar em todos os dias de nossa vida e em cada ato de nossa existência.

Através do estudo e da reflexão, o Maçom poderá compreender profundos significados simbólicos em cada aspecto desta data festiva, e encontrar, por exemplo, fatores positivos até na moderna exploração econômica da data. Presentear é, para o Maçom, uma espécie de exercício da lei mística do retorno. “(…) É uma maneira de expressarmos gratidão ou o prazer de fazermos alguém feliz. Lao-Tsé, que viveu na China 400 anos a.C., dizia que: ‘A bondade cria a plenitude, a bondade nas criações cria o amor’”. (Miranda) Ora, entre outras explicações plausíveis, o antigo hábito de dar presentes — base da atual importância desta data para o comércio — tanto pode lembrar que os “Reis Magos” presentearam o Cristo recém-nascido (assunto para a próxima semana), quanto que o nascimento de Jesus e a “lição imortal do seu Evangelho de amor e redenção” foram, em si, grandes dádivas para a Humanidade.

A própria data, que na maior parte do mundo passou a marcar o Natal Cristão somente no Séc. V, encerra um bonito significado simbólico. Na época, com sua Igreja centralizada em Roma, o cristianismo ainda “competia” com crenças pagãs politeístas, com culto ao deus-sol Mitra, representação mitológica da luz, do bem e do mundo espiritual distinto da matéria. Em boa parte do território romano, 25 de dezembro era o tradicional e muito popular dia festivo pelo solstício de inverno (naquele hemisfério), em que “a noite mais longa do ano” terminava derrotada por Mitra, com o nascimento do Sol invicto (ou invencível), natalis invicti Solis. Aos cristãos de então pareceu mais do que adequado marcar o nascimento de Jesus – a Luz do Mundo, no mesmo dia em que o povo festejava o predomínio do brilho do Sol sobre as trevas. 

Narra-se que, antes do advento de Cristo, o “[…] mundo era um imenso rebanho desgarrado. Cada povo fazia da religião uma nova fonte de vaidades, salientando-se que muitos cultos religiosos do Oriente caminhavam para o terreno franco da dissolução e da imoralidade.” Nesse contexto, “[…] Cristo vinha trazer ao mundo os fundamentos eternos da verdade e do amor. (…) Jesus, com a sua exemplificação divina, entregaria o código da fraternidade e do amor a todos os corações” (Chico Xavier).

A este código denominou-se “evangelho”, termo derivado do grego “euangelion”, (“eu”, bom; “angelion”, mensagem), literalmente “boa notícia”, ou, “boa-nova”. A boa notícia do Cristo é a renovação da aliança de Deus com a Humanidade, com o mandamento do amor: amar a Deus com coração, alma e pensamento, e amar “o teu próximo como a ti mesmo.”

Ao ser iniciado Maçom, simbolicamente o homem deixa para trás as trevas dos vícios e dos erros, e recebe a luz que o faz nascer para o ideal maçônico de tornar a Humanidade feliz. “Ninguém ingressa na Maçonaria sem firmar o compromisso de AMAR O PRÓXIMO. (…) Por isto, fraternidade, para o Maçom, não é algo que ele apenas deseja. É algo que sobretudo ele vive a praticar.” (Ferreira) 

Desejamos sempre “que a cada Natal nossa luz interior se torne mais intensa, mais representativa do amor, da fraternidade e da compaixão. (…) Que cada um de nós possa dar-se o maior de todos os presentes: a instalação ou a ampliação de uma verdadeira fonte de luz dentro do nosso Templo Interior!” (Miranda)

Com base em trechos de livros de P.C. Miranda (“Arte Real – os caminhos da Maçonaria”) e de A.C. Ferreira (“A função do Maçom na Sociedade”); em citação de obras de F.C. Xavier, em artigo de M.A.de Moura (febnet.org.br); wikipedia e bibliaonline.com.br.

Responsável: Loja Perseverança ([email protected]) – Jorn. Fernando Gerlach (DRT-PR nº 2327)

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