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Maçonaria

A Maçonaria na Proclamação da República

Aos 17 de junho de 1822 fora criada a primeira obediência maçônica do Brasil

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Maçons

Aos 17 de junho de 1822 fora criada a primeira obediência maçônica do Brasil o Grande Oriente Brasílico, ou Brasiliano, com a finalidade principal de lutar pela independência do Brasil, e para isso a Loja Comércio e Artes criada em 1815 e reerguida em 1821 foi dividida em 3 lojas além dela mesma a União e tranquilidade, e Esperança de Niterói. Assim iniciara a participação dos irmãos no período agitado do Império que regia no Brasil, nas mãos do Imperador Dom Pedro II(Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825 – alcunhado o Magnânimo foi o segundo e último monarca do Império do Brasil, tendo reinado o país durante um período de 58 anos. Nascido no Rio de Janeiro, foi o filho mais novo do Imperador Dom Pedro I do Brasil e da Imperatriz Dona Maria Leopoldina de Áustria e, portanto, membro do ramo brasileiro da Casa de Bragança.

A Proclamação da República Brasileira foi um levante político-militar ocorrido em 15 de novembro de 1889 que instaurou a forma republicana federativa presidencialista de governo no Brasil, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil e, por conseguinte, pondo fim à soberania do imperador dom Pedro II. Foi, então, proclamada a República dos Estados Unidos do Brasil.

A proclamação ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país.

Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um governo provisório republicano. Faziam parte, desse governo, organizado na noite de 15 de novembro de 1889, personagens republicanos, todos membros regulares da maçonaria brasileira, o marechal Deodoro da Fonseca como presidente da república e chefe do Governo Provisório; o marechal Floriano Peixoto como vice-presidente; como ministros, Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk, todos Maçons.

Então, o 15 de novembro de 1889 chegou, dizia que o governo do Brasil havia sido derrubado. Mais do que isso, o país passara por uma drástica mudança de regime. O império brasileiro, até então tido como a mais estável e duradoura experiência de governo na América Latina, com 67 anos de história, desabara na manhã de 15 de novembro. A Monarquia cedera lugar à República. O austero e admirado imperador Pedro II fora obrigado a sair do País.

O documento assinado pelo Marechal Deodoro já na condição de chefe da nação, o governo provisório comunicava ao imperador a sua destituição e a mudança do regime. Determinou que a família imperial deixasse o país no prazo de 24 horas. A família imperial caiu prostada com a notícia. A imperatriz Teresa Cristina, e a princesa Isabel e algumas outras senhoras começaram a chorar de forma convulsiva. Dom Pedro II redigiu assim a resposta:

“à vista da representação escrita, que me foi entregue hoje, as três horas da tarde, resolvo, cedendo ao império das circunstâncias, partir com toda a minha família para a Europa, amanhã, deixando esta pátria, de nós estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranhado amor e dedicação, durante quase meio século, em que desempenhei o cargo de Chefe da Nação. Ausento-me, pois, eu com todas as pessoas de minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo ardentes votos por sua grandeza e prosperidade”.

Rio de janeiro 16 de novembro de 1889. Dom Pedro, d’Alcântara.

Dom Pedro II morreu no início da madrugada de 5 de dezembro de 1891, (na França) tinha acabado de completar 66 anos, sempre alimentou secretamente a ilusão de voltar ao Brasil.

Yassin Taha

Dep.Federal GOB

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