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Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá

O PANTEÃO DE PARANAGUÁ…está no IHGP!

Publicado

em

Alessandro Pires Staniscia – Orador do IHGP

Um Panteão constitui um memorial cívico destinado a homenagear vultos, personalidades e/ou heróis, que de algum modo se dedicaram ao engrandecimento de uma nação, ou de uma região. Assim, um panteão representa um edifício, ou um monumento, consagrado à memória de pessoas consideradas ilustres e onde se depositam seus restos mortais. No curso da história, pantheon, era o templo que os gregos e os romanos consagravam a todos os deuses, daí a origem da palavra, do grego Pântheion, pelo latim Panthéon, do grego pân, que significa “todo” + theo, “Deus”, desta forma, quer pela história, quer pela origem do próprio termo, temos um Panteão, como local de distinção e reconhecimento daqueles que em vida muito fizeram por sua cidade ou nação.

No Brasil, localizado em Brasília temos o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, um memorial cívico destinado a homenagear heróis e heroínas nacionais, que de algum modo, serviram para o engrandecimento da nação brasileira. Lá se guarda o Livro de Aço dos Heróis e Heroínas Nacionais, com a inscrição de personagens da nossa história como Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Dom Pedro I, Santos Dumont, Dom Pedro II, e entre eles apenas um paranaense… nosso “irmão” de Paranaguá, Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, sim o único herói nacional do Paraná é um paranaguara.

No Paraná, são raros os registros de algum panteão, pois raras são as cidades que têm séculos para contar sua história, vale lembrar que Paranaguá foi fundada-emancipada em 1648, portanto mais de dois séculos antes do Paraná existir, o que só ocorreu em 1853.

Paranaguá, possui o seu panteão, ele está localizado na Praça Cívica “Joaquim Tramujas” no Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá, ou seja, esta Praça, possui dois do monumentos mais importantes da história do Paraná: o Pelourinho, que data de 1646, portanto primeira metade do século XVII, que junto com a “fontinha”, constitui dois dos monumentos históricos mais antigos do Paraná, e o Panteão, onde se encontram depositados os restos mortais de duas personalidades, dois vultos de nossas história, que se identificam desde o início, por serem paranaguaras e, através do Panteão, o Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá, guarda os restos mortais da inesquecível Júlia da Costa, a primeira poetisa de Paranaguá e do Paraná e de Leôncio Correia, Advogado e Magistrado, Deputado Estadual e Federal pelo Paraná, exerceu sua paixão pelas letras, ao se associar ao Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, do Instituto Brasileiro de Cultura e ainda publicou diversas obras literárias ao lado de Machado de Assis e Olavo Bilac… mais uma vez, um parnanguara no rol dos gigantes de nossa literatura… mas Júlia e Leôncio, merecem esta e tantas outras colunas… tem muita história para ser contada…

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