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Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá

O Espírito do Natal

A semana passada escrevi sobre a minha infância em Paranaguá.

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O Espírito do Natal

A semana passada escrevi sobre a minha infância em Paranaguá, com certeza alguns parnanguaras da minha idade lembraram da sua infância também.

Hoje complemento com a memória do Natal, época que me traz saudade da família. Era o Natal de Jesus, os brinquedos, que todos nós esperávamos, poderia vir depois porque primeiramente nos reuníamos para agradecer a Jesus por tudo que tínhamos conseguido, com muito amor e carinho. Depois era só alegria no coração para abrir os presentes. Era só eu de criança em casa, então, imaginem. 

As crianças vizinhas vinham com seus brinquedos para brincarmos, passávamos o dia inteiro com alegria estampada no rosto, pois era muito divertido. Todo ano nossas mães nos reuniam para um lanche, era rabanada, bolo de Natal branco com amendoim, torta de coco com abacaxi e salgados. Que delícia! Brincávamos muito de roda com as músicas de Natal. Meu pai colocava os discos na vitrola e ficava mais divertido ainda.

Às vezes chovia no Natal, assim, não podíamos sair para brincar, correr e pular. Eu ficava na vidraça da janela olhando se a chuva iria passar. Quando não passava, brincava dentro de casa mesmo. Lembro que meus pais compraram para mim uma coleção de discos infantis, com narração em homenagem ao nascimento de Jesus.

Havia uma Música de Natal, que todos nós cantávamos, começava assim. 

“Deixei meu sapatinho na janela do quintal,

Papai Noel chegou com presente de natal.

Como é que Papai Noel não se esquece de ninguém?

Seja rico ou seja pobre, o velhinho sempre vem!”

Salve o Natal permanente de Jesus! 

O Espírito do Natal é realizador.

O Espírito imbatível do Natal não deve ser contemplativo e sim realizador, é vivermos cada dia do ano com o Espírito do Natal.

Faça uma profissão de fé nessa noite de Amor: retire do seu coração todo ressentimento, mágoa ou tristeza. Transforme em alegria as amarguras e suba numa sublime escalada até Jesus. Perdoe a todos os seus perseguidores e construa um santuário de tolerância para os falsos e ingratos. Ame a todos, sem distinção de classe, raça ou crença. E de paz se iluminará o seu coração e a sua alma de Graças Divinas.

Sabemos que não será fácil o Natal devido à pandemia do Coronavírus. Certamente muitos olhos ficarão banhados em lágrimas, mas lembremos do afetuoso e generoso abraço de Jesus Cristo. Ele disse que não nos abandonaria e Ele nunca mentiu. Um Feliz Natal a todos!

Sonia Machado

Historiadora-Sócia do IHGP

Leia também: Minha Infância em Paranaguá

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