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Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá

A HISTÓRIA DA TRADIÇÃO DA FOGUEIRA DE SÃO JOÃO

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Todos os anos, quando se aproxima o mês de junho, as crianças ficam mais cheias de esperança e felizes. O motivo dessa alegria é a grande satisfação que sentem em poder novamente comer batatas cozidas, pipocas, pular as fogueiras. Em quase todas as casas, vêem-se no quintal barraquinhas enfeitadas com lanternas, bandeirinhas e balõezinhos, enfeitando todos os lugares. Vamos encontrar doce de leite, cocadas, bolinhos de fubá e o gostoso caldo de cana, sem esquecer do milho cozido. No “arraial” improvisado, moças, rapazes e crianças, vestidos com trajes típicos, dançam animadamente ao som de alegres instrumentos musicais. Que festas maravilhosas são essas, dedicadas a São João Batista!

Poucos, porém, sabem o significado das fogueiras nas Noites Juninas. Conta-nos a lenda que Isabel, quando aguardava o nascimento de João Batista, prometeu à Mãe de Jesus, Maria Santíssima, que colocaria à porta de sua casa um mastro e acenderia uma fogueira que o iluminaria. Maria morava na cidade e Isabel, em uma montanha próxima, de modo que a fogueira podia ser vista claramente. E assim aconteceu. Logo que João Batista nasceu, Maria foi visitar novamente sua prima, levando presentes para a criança. Desde essa época, São João é comemorado com a fogueira, símbolo de seu nascimento. E com o passar dos séculos, essa tradição mantém-se viva em nossa memória, e inúmeras músicas foram compostas em homenagem a São João Batista e aos apóstolos que acompanharam Jesus.

Sônia Machado

Historiadora e segunda tesoureira do IHGP- Biênio 2023-2024

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