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Cultuando

História Oral, a produção da memória

Lembro que quando eu ainda criança, meus pais, tios e pessoas mais idosas mais próximas da família

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em

Conservação

Lembro que quando eu ainda criança, meus pais, tios e pessoas mais idosas mais próximas da família, ficavam sentadas na calçada ou na sala de estar relatando e lembrando de causos acontecidos em tempos idos. Como estamos atravessando uma situação de pandemia vi a possibilidade de isso voltar a acontecer e com a tecnologia atual termos causos a muito adormecidos, relembrados e gravados para a posteridade. Segundo o site wikipedia…

“Voltada para o passado, a história oral se engaja na produção de memória a partir dos vestígios que podem ser encontrados no presente. A invenção do gravador a fita nos Estados Unidos, na Europa e no México nos anos 50 foi expressiva à história oral. A partir desta criação foi possível a gravação das narrações, possibilitando o armazenamento da memória oral. Antes de gravar os testemunhos, o pesquisador deve selecionar os entrevistados, o local das entrevistas e elaborar o roteiro das entrevistas. A transcrição das entrevistas é responsável por transformar os objetos auditivos em visuais. Ela deve ser feita o quanto antes, e de preferência pelo próprio entrevistador. Posteriormente, ela passa a constituir um acervo de entrevistas, sendo preservada junto com as gravações, podendo também ser publicada, de acordo com os objetivos do projeto. A memória não se acomoda em ser um depositário passivo de fatos, pois também é um processo ativo de criação de significações. Portanto, o trabalho histórico que se pode fazer com as fontes orais é infindável.

No Brasil, a história oral foi introduzida com a criação do Programa de História Oral do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil – CPDOC, da Fundação Getúlio Vargas, na década de 1970, crescendo e adquirindo adeptos ao longo dos anos. Em 29 de abril de 1994, foi criada durante o II Encontro Nacional de História Oral, a Associação Brasileira de História Oral, que reúne membros de todas as regiões do país em encontros regionais e nacionais, e edita uma revista e um boletim, estimulando a discussão entre os pesquisadores e praticantes da metodologia em todo o Brasil. O trabalho da história oral no país consiste na gravação de entrevistas e na edição de depoimentos, tendo ou não aprofundamento teórico-metodológico. Também é comum o uso de entrevistas, associadas a fontes escritas, como aquisição de informações para a elaboração de teses e trabalhos de pesquisa, sem qualquer discussão sobre a natureza das fontes e seus problemas”.

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