Você lê o jornal, liga a TV ou recebe pelas redes sociais. A gente é constantemente informado sobre Pandemia. Refleti e busquei pesquisar algo sobre e a influência no contexto artístico e museológico e achei interessante um artigo do Blog Citaliarestauro do qual reproduzo trechos.
Como conviver com a pandemia
“Segundo o Conselho Internacional de Museus – ICOM – apesar de todo este aparato tecnológico, infelizmente, alguns museus provavelmente não reabrirão e isso afetará as regiões onde esses museus são recentes e onde as estruturas ainda são vulneráveis. E o que dizer dos Ecomuseus, que assentam na interação com a comunidade e na participação das populações. Em muitos casos houve limitação de verbas para realizar as manutenções dos objetos museológicos ou adquirir “novos”. Todas as exposições que ocorreriam, tiveram que ser adiadas e, com o isolamento e as paralisações das atividades, algumas instituições aproveitaram para realizar as reformas de emergência. O ICOM e as entidades dos vários países publicaram protocolos para a reabertura dos museus durante a flexibilização da quarentena, e, assim, resguardar os seus funcionários e o público. Algumas dessas normas são: O uso obrigatório de máscaras; distanciamento entre as pessoas de 1,5m; controlo do número de visitantes; limpeza constante dos ambientes, acesso a álcool em gel nas dependências, entre outras.
Uso mais frequente de meios digitais para comunicação com nossos públicos, em diferentes níveis de interesse, utilizando por exemplo Instagram, Facebook, Twitter, Youtube. Realizar exposições virtuais que são visitas virtuais em exposições existentes ou exposições criadas especialmente para o ambiente virtual.Compartilhar e adquirir novos conhecimentos através de cursos on line e webinários. Não descuidar dos procedimentos de segurança e higienização, continuar com a prevenção de incêndio, de enchentes, ataques de insetos xilófagos, dentre outros procedimentos preventivos.” Destas palavras ressaltam alguns aspetos que não é de mais sublinhar. Os meios digitais não devem ser encarados como uma substituição provisória da visita. São um meio de comunicação que perdurará para além do fim da pandemia e complementará o processo de interação com os públicos. O desafio está na utilização destes meios readequando o processo de informação e criando conteúdos específicos que visem o cumprimento do papel social e educativo dos museus. A pandemia de Covid 19 domina as nossas vidas e absorve os recursos económicos. Mas não podemos esquecer que este não é o único risco. E que para as coleções museológicas em si mesmas a pandemia não tem efeito destruidor. Mas outros riscos destruidores continuam a existir. A prevenção e gestão de riscos, a segurança dos edifícios e das coleções e a conservação preventiva são fundamentais e não podem ser esquecidas.”
“Seja no espaço museológico com todas as precauções regras de segurança, ou seja a partir do seu sofá, vá ao Museu!…”
Leia também: A Importância da Arte