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Arte Pensante

O papel do Conservador-Restaurador é o de preservar o bem cultural para o benefício das gerações atuais e futuras.

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O papel do Conservador-Restaurador é o de preservar o bem cultural para o benefício das gerações atuais e futuras. O Conservador-Restaurador contribui para o entendimento do bem cultural em relação ao seu significado estético, histórico e integridade física. (E.C.C.O 1993)

O que é uma obra de arte…

…A obra dá publicamente a conhecer outra coisa, revela-nos outra coisa; ela é alegoria. À coisa fabricada reúne-se ainda, na obra de arte, algo de outro. A obra é símbolo. Desta forma, e seguindo o raciocínio de Heidegger, torna-se necessário, ao fazer a leitura de uma obra de arte, desdobrar o pensamento do artista no momento da feitura da sua obra.

Esta leitura vai retirar o carácter de «coisa» para transformá-la em algo mais. A obra é madeira, é pedra, é tela, sim; mas, não apenas. Ela tem esse elemento «coisa», mas é ainda algo mais, porque há um significado intrinsecamente ligado à «coisa»; um significado que foi atribuído pelo próprio artista quando trabalhou a madeira, esculpiu a pedra ou pintou a tela. Assim, devemos buscar a verdadeira essência reinante na sua produção, analisando cada pormenor de produção, atentamente, e o que é uma obra de arte. Para sabermos o que é uma obra de arte temos então de realizar uma análise: A análise pode ser objectiva (ou visual), em que se descreve os elementos como são vistos. Ou subjectiva (ou simbólica), que descreve os nossos sentimentos quando da visualização da obra. Formal – Podemos ainda analisar uma obra segundo um ponto de vista formal (ou estético) que analisa toda a sintaxe visual (composição), com contexto histórico, temática, organização de elementos – o que envolve uma pesquisa mais abrangente. Descodificação, por fim, deveremos concluir a nossa análise com uma descodificação dos significados (reais ou simbólicos) da obra em análise.

Exposição “Mar de Nuvens”

No Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR em Paranaguá continua a mostra “Mar de Nuvens", do fotógrafo Lucas Pontes. A mostra, que teve até o momento mais de 4.200 visitantes, estará em cartaz no museu até 10 de março de 2019. A exposição traz para a sede histórica do MAE uma coleção de fotografias de paisagens da Serra do Mar Paranaense, onde se localizam os maiores picos do sul do Brasil, retratadas em 30 fotografias.

As imagens convidam o visitante a conhecer cenários deslumbrantes, onde as nuvens formam um “mar” entre as cadeias montanhosas. “Mar de Nuvens” já esteve em diversos locais e foi inaugurada no MAE em dezembro do ano passado. Ela traz uma seleção de imagens do livro de título homônimo, do fotógrafo Lucas Pontes, disponível para venda no Museu.  A publicação conta com textos de especialistas na área de geografia, conservação da natureza e montanhismo, além de ilustrações e fotografias do conjunto arquitetônico da Serra do Mar.

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