Acidentes com águas-vivas e caravelas

Os veranistas devem, além dos cuidados com a pele, utilizando protetor solar, guarda-sol e chapéu, também ficar atentos com as águas-vivas e caravelas que podem causar queimaduras na pele durante o banho de mar. Esses animais possuem células com substâncias tóxicas usadas na captura de suas presas. O líquido tóxico que provoca dor intensa é encontrado no interior de estruturas urticantes chamadas de nematocistos, localizados principalmente nos tentáculos. Ao ter contato com estes animais, é fundamental fazer o tratamento de maneira adequada, evitando esfregar as mãos, as unhas, tecidos ou areia no ferimento, para que não estoure as cápsulas do veneno do animal. Caso entre em contato com uma água-viva, é importante lavar o local imediatamente com água do mar para tentar retirar os nematocistos. É fundamental não usar água doce ou álcool, pois essa ação faz com que os nematocistos sejam disparados. Outro ponto importante é aplicar vinagre em compressas ou então lavar o local com o produto para desativar essas células urticantes. Evite entrar em locais com grande quantidade de águas-vivas e, ao ver algum animal morto na praia, evite tocá-lo. Para avaliação do envenenamento, é importante o auxílio médico, o mais rápido possível. Se necessário, o paciente poderá receber medicamentos, como corticoides tópicos e analgésicos.

Foto: Venilton Küchler.