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Ciência e Saúde

Paranaguá registra o primeiro caso de zika vírus

Jovem de 22 anos contraiu a doença no início de dezembro

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O boletim epidemiológico da dengue, divulgado na terça-feira, 20, mostrou que a cidade de Paranaguá entrou na lista dos municípios com a presença do zika vírus. O caso, identificado no início do mês, estava sob investigação e foi confirmado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Trata-se de uma jovem, de 22 anos, que não teve o bairro onde mora revelado, mas a área, bem como as localidades adjacentes passaram a ser alvos ainda mais intensificados por parte das autoridades de saúde para o combate ao mosquito Aedes Aegypti, que transmite ainda a dengue e a febre chikungunya. A boa notícia é que a jovem, que não estava grávida, passa bem.

Com a presença do zika vírus em Paranaguá, o alerta das autoridades cresceu nas últimas semanas, ainda mais com a questão de que em toda a cidade é possível ter ao menos 30% de positividade para a presença do mosquito, situação que não acontecia nesta mesma época de 2015. “Precisamos de um mobilização contínua para a remoção dos criadouros, principalmente em locais como calhas e em reservatórios de geladeiras, onde a água costuma ficar alojada e propiciando a presença das larvas do mosquito”, explicou a chefe da 1.ª Regional de Saúde, Ilda Nagafuti.

De acordo com os órgãos de saúde, outros casos estão sendo analisados para saber se referem-se ao zika vírus, por isso a recomendação é para que a população não abandone a prática de verificar a presença de recipientes que eventualmente possam acumular água. “A melhor maneira de combater o mosquito é não permitir que ele procrie e isso acontece quando retiramos os locais onde eles deixam seus ovos”, lembra.

Sobre a dengue, até a terça-feira, 20, os casos registrados da doença se mantiveram em 30. Contudo, a chefe da 1.ª Regional de Saúde afirmou que a situação, em um primeiro momento, se apresenta como boa, mas em razão da existência do mosquito em toda a cidade, em números iguais aos do auge da epidemia, assusta as autoridades de saúde. “Estamos em alerta, por isso fizemos a remoção dos criadouros em 95% da cidade, lançando, na sequência, a bomba costal para matar os mosquitos existentes. Mas, mesmo assim, ainda temos uma situação que reforço ser muito preocupante”, declarou.

A respeito do número de pessoas com dengue ser baixo, quando comparados a dezembro de 2015, uma das explicações pode estar na primeira fase da vacinação. A segunda fase acontecerá no final de fevereiro e devem voltar a ser imunizadas as pessoas que tomaram a primeira dose.

 

NOVO BOLETIM

Na terça-feira, 27, não haverá divulgação do informe técnico da Secretaria da Saúde. Um boletim prévio com novas informações sobre a situação da dengue, zika e chikungunya no Estado sairá amanhã. A publicação retorna normalmente a partir da terça-feira, 3, pelo site.

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