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Ciência e Saúde

Paranaguá já possui 75 notificações de dengue neste início de novembro

Não há casos confirmados no município até o momento.

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Apesar de todo o esforço do Poder Público para conscientizar a população sobre a necessidade de vacinação contra a dengue, bem como em se tratando da atuação contínua na limpeza pública, na terça-feira, 6, o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Estado da Saúde (Sesa), emitiu o Informe Técnico N.º 8 da Semana Epidemiológica (SE) 31/2018 a 44/2018, em que se aponta que Paranaguá está com 75 notificações da doença neste início de mês, porém não houve confirmação de caso algum como dengue até o presente momento. Além disso, o documento apontou o risco climático de médio de proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, Zika vírus e chikungunya. 
Segundo a Sesa, o relatório serve “para conhecimento e aplicação da informação e tomada das medidas de controle necessárias conforme comportamento do agravo”, explica no boletim. Em todo o Paraná, houve 179 municípios com notificação da doença e 18 com casos confirmados de dengue. Em todo o Estado, a Sesa registrou 18 municípios com casos confirmados de dengue, são eles: Amaporã, Planaltina do Paraná, Paranavaí, Uraí, Jaguapitã, Guaíra, Terra Rica, Cafelândia, Matelândia, Colorado, São Miguel do Iguaçu, Foz do Iguaçu, Ibiporã, Londrina e Cambé.

Das 72 notificações de dengue em Paranaguá, 58 já foram descartadas

No litoral do Paraná, apenas houve notificações, o primeiro indício da possibilidade de dengue, que precisa ser confirmado pelas autoridades de saúde. Paranaguá aparece com 72 notificações de dengue, sendo que 58 delas já foram descartadas, ou seja, não são casos da doença. Em Guaratuba, houve duas notificações já descartadas na última semana e, em Matinhos, uma, que também já foi descartada. É importante ressaltar que não houve caso confirmado de dengue até agora em Paranaguá e no litoral, no entanto as notificações acendem um alerta quanto à doença na região.

RISCO CLIMÁTICO DE PROLIFERAÇÃO DO AEDES AEGYPTI

Outro fator analisado pela Secretaria da Saúde é a do risco climático para desenvolvimento de criadouros do Aedes Aegypti por estações meteorológicas em todo o Paraná, algo que se acentua com a proximidade do verão, quando a proliferação do mosquito é beneficiada com a alta temperatura e quantidade grande de chuvas e, consequentemente, de água parada, algo que é feito em parceria com o Laboratório de Climatologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Paranaguá e Guaratuba aparecem neste ranking com risco médio para proliferação do mosquito na última semana. A Sesa pede no boletim que “os municípios identifiquem sua situação de risco para a condição favorável à proliferação do mosquito da dengue e intensifiquem as medidas de controle necessárias, principalmente os municípios do Oeste, Noroeste e Norte”, completa.

ATUAÇÃO DA PREFEITURA DE PARANAGUÁ

Durante esta semana, o prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, alertou sobre a importância da vacina contra a dengue para prevenção e enfatizou a necessidade de combater o Aedes Aegypti, transmissor da dengue, Zika vírus, chikungunya e febre amarela. “Enquanto Poder Público estamos fazendo nossa parte, limpando todos os espaços públicos e retirando entulhos. Mas o cidadão também deve fazer o que lhe compete, que é limpar seu quintal e dar a destinação correta para seu entulho produzido”, completa.
O prefeito também determinou às secretarias municipais de Saúde (por meio da Vigilância Sanitária), de Meio Ambiente (Patrulha Ambiental) e de Urbanismo providências para que a população de Paranaguá faça sua parte com conscientização, mas também penalizando casos reincidentes de desrespeito à legislação ambiental e ao Código de Postura do município. “É importante que todos façam sua parte. Não podemos mais ficar à mercê da própria sorte, correndo o risco de termos uma nova epidemia como a que houve em 2016, que resultou em 29 mortes”, finaliza o prefeito. 

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