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Ciência e Saúde

Novo boletim da Sesa registra 68 novos casos de dengue no Paraná

Litoral do Estado tem 72 notificações da doença e nenhum caso confirmado

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O novo boletim técnico sobre a dengue, febre amarela, zika e chikungunya emitido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), foi divulgado na terça-feira, 3. De acordo com as últimas informações, foram registrados 68 novos casos da doença no Estado, sendo 52 autóctones, cinco importados e os demais ainda em investigação quanto ao local provável de infecção. Desde o início desse ciclo sazonal, em 28 de julho, 185 pessoas tiveram a doença no Paraná.

O litoral do Paraná não possui casos confirmados, mas já há 72 suspeitas em investigação. Já com relação à Chinkungunya e ao Zika Vírus, não houve casos notificados no litoral desde o mês de julho.

FOCOS NAS RESIDÊNCIAS

O boletim da Sesa demonstra, ainda, que grande parte dos focos do mosquito Aedes aegypti é encontrada nas residências. Cerca de 77% dos depósitos positivos para proliferação do mosquito são recipientes que poderiam ter sido removidos, como plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros-velhos, entulhos de construção, pneus, vasos de plantas, bebedouros e recipiente para degelo de geladeiras, entre outros.

“Demonstrando que fatores externos ao setor saúde, também são determinantes na manutenção e dispersão tanto da doença quanto de seu vetor transmissor. Dentre esses fatores, destacam-se as condições inadequadas de habitação e destinação imprópria de resíduos e reforça a necessidade do apoio da população na eliminação/vistoria de recipientes que possam acumular água”, destacou a Sesa no informe técnico.

O secretário de Estado da Saúde do Paraná, Beto Preto, afirmou que é preciso mudar o comportamento para evitar a proliferação do mosquito. “Evitar espaços de vida para o mosquito é a ação mais assertiva de prevenção à dengue e outras doenças. Romper com o ciclo de vida do Aedes aegypti é a solução para evitar que os vírus das doenças se proliferem. Por isso, durante todo o ano, pedimos os cuidados na sua própria casa. Às vezes, tem uma planta que acumula água e pode ser um espaço excelente para o mosquito deixar os ovos ali”, acentuou o secretário.

Além de evitar o acúmulo de água, é preciso também escovar os recipientes com água e sabão, porque só assim é possível eliminar os ovos do mosquito que permanecem grudados nesses objetos. A coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte, esclarece que os ovos do mosquito são muito resistentes. “Os ovos podem resistir a condições adversas por mais de um ano e quando a água vem, a larva eclode”, esclareceu Ivana.

RISCO DE EPIDEMIA

A Secretaria considera que, de abril a junho de 2019, dos 399 municípios do Paraná, 62 estão classificados em situação de risco de epidemia de dengue. Outros 196 estão em situação de alerta e 135 em situação satisfatória. O risco é analisado conforme resultado do levantamento de infestação por Aedes aegypti, realizado pelos municípios e enviado à Sesa.

 

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