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Ciência e Saúde

Febre amarela é tema de palestra hoje na 1.ª Regional de Saúde

Profissionais de saúde irão se reunir na 1.ª Regional de Saúde

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Evento propõe a discussão sobre a doença entre profissionais de saúde do litoral

Na quarta-feira, 6 de fevereiro, acontece no auditório da 1ª Regional de Saúde, às 16h, em Paranaguá, uma palestra com a Dra. Vanessa Cristine Ribeiro Fredrich, do setor de Doenças transmitidas por Vetores da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Com o tema “Diagnóstico e Manejo Clínico da Febre Amarela”, o objetivo é promover a discussão sobre a doença, cujo vírus está em circulação em regiões de mata no litoral do Paraná.

Sendo assim, estratégias têm sido colocadas em prática para evitar que a doença afete um grande número de pessoas no Estado. Uma das medidas adotadas pelos órgãos de saúde é a vacinação, que continua em todas as unidades básicas do litoral. A palestra tem como público-alvo profissionais da área médica e enfermagem, tanto aqueles que atuam nas emergências, quanto na atenção primária. Grande parte dos servidores da secretaria Municipal de Saúde de Paranaguá irá participar do encontro. 

Segundo informações da 1.ª Regional de Saúde, a palestra contará com profissionais que atendem em unidades de saúde e hospitais ou prestando serviços de emergência em um dos sete municípios do litoral.

GUIA PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Um guia com orientações sobre diagnóstico e manejo clínico da febre amarela foi emitido pelo Ministério da Saúde no ano passado. O material está disponível na internet e contém recomendações sobre imunização da população, medidas de prevenção e controle da infecção, informações para gestores do SUS e de serviços de saúde, conceitos sobre a vigilância da febre amarela, entre outros.

De acordo com o guia, a definição de caso humano suspeito é dada quando há indivíduos com quadro febril agudo (até sete dias), de início súbito, acompanhado de icterícia e/ou manifestações hemorrágicas, residente em (ou procedente de) área de risco para febre amarela ou de locais com ocorrência de epizootia confirmada em primatas não humanos (PNH). Além disso, vale o alerta para quem não foi vacinado contra febre amarela ou com estado vacinal ignorado.

DADOS

Entre julho de 2018 e 31 de janeiro de 2019, o Paraná contabilizou um caso confirmado para a doença e outras 29 notificações, ou seja, 29 cidadãos com alguns dos sintomas, nos quais os médicos suspeitaram ser febre amarela.

Deste quantitativo, nove casos estão em investigação. No litoral do Paraná, entraram para as estatísticas da secretaria de Saúde um caso em Antonina (confirmado), três casos notificados e que estão em investigação em Morretes e uma notificação em Paranaguá.

LITORAL PERMANECE COM UM CASO CONFIRMADO

O vírus da febre amarela foi confirmado em dois macacos mortos no município de Antonina, em 25 de janeiro. No dia 29, exames laboratoriais confirmaram o primeiro caso de febre amarela no Paraná, em um jovem de 21 anos, que nunca havia sido vacinado.

O caso confirmado é de Antonina, mas o local provável de infecção do vírus deve ser Guaraqueçaba, para onde o rapaz infectado havia viajado. Este paciente recebeu tratamento no Hospital Regional do Litoral (HRL), não teve complicações e já recebeu alta.

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