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Ciência e Saúde

Campanha de Vacinação foca na imunização contra Sarampo e Poliomielite

Alerta maior é para que pais levem os filhos de 12 meses a cinco anos às unidades de saúde

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No próximo mês, de 6 a 31 de agosto, será realizada em todo o País a Campanha de Vacinação contra Sarampo e Poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil. O Brasil já contabilizou mais de 600 casos de sarampo, uma doença antiga que voltou a preocupar as autoridades de saúde. O Paraná não confirmou nenhum caso da doença, mas o alerta é válido para manter a imunização contra o sarampo de crianças com idade entre 12 meses e cinco anos. A campanha é voltada para este público, mesmo se já receberu as vacinas anteriormente.

A meta do Ministério da Saúde é vacinar ao menos 95% das crianças nessa faixa etária. Essas doses são oferecidas gratuitamente pelo Ministério da Saúde para todos os Estados. As vacinas tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela) fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis ao longo de todo o ano nos postos de saúde em todo o País.

LITORAL DO PARANÁ

Todas as unidades de saúde dos municípios do litoral do Paraná receberão doses suficientes para atender a população. A diretora da 1.ª Regional de Saúde, Ilda Nagafuti, afirmou que na região do litoral, no mês de junho, foram descartadas seis suspeitas de sarampo e outras duas permanecem em investigação. “Todas as crianças que apresentam as pintinhas, nós investigamos, fazemos a coleta e mandamos para pesquisa”, destacou Ilda.

Na campanha de vacinação realizada recentemente contra a gripe, as autoridades de saúde notaram uma baixa adesão na faixa etária das crianças. O que se espera é que nesta próxima campanha contra o sarampo e a poliomielite os pais se conscientizem e não deixem de levar seus filhos até a unidade de saúde para receber a dose. “Tem um grupo de pais que deixaram de vacinar seus filhos, o que é muito preocupante. Tem muita criança menor de cinco anos que não tomou a vacina”, acrescentou Ilda.

A recomendação é que as pessoas com até 29 anos de idade tenham em sua caderneta duas doses da vacina tríplice viral. Se a pessoa não tiver tomado as doses recomendadas, ou não tiver a certeza de que tomou as doses, a recomendação é procurar a orientação de um médico.“O foco são crianças até cinco anos, mas caso haja alguma dúvida, a recomendação é para que as pessoas que estejam na faixa de 30 a 49 anos devem ter na carteira de vacinação ao menos uma dose da tríplice, quem não tiver faz a complementação da carteira”, explicou Ilda.

De acordo com a diretora da Regional de Saúde, muitas pessoas não vivenciaram surtos de doenças como o sarampo e a paralisia infantil, o que faz com que não deem a devida importância para o perigo que elas oferecem à saúde pública. “Reportando ao tempo que tínhamos o hospital infantil em Paranaguá, entre 1980 e 1983, houve vários casos de sarampo e depois disso não houve mais surtos. Eu acredito que muitos não conhecem essas doenças, não tiveram essa experiência”, pontuou Ilda.

 

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