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Ciência e Saúde

Banhistas voltam a sofrer com a presença de água-viva

Banhistas voltam a sofrer com a presença de água-viva

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O veranista que vai às praias do litoral do Paraná tem que tomar cuidado com um possível encontro desagradável com a água-viva. Somente entre os dias 22 de dezembro e 4 de janeiro, os registros de pessoas queimadas por esse plâncton atingiram os 5.114 casos, a maior parte dos incidentes ocorreu nas praias de Matinhos (3.401) e Pontal do Paraná (1.421). Já em Guaratuba, a quantidade é considerada baixa, com 292 casos.

Segundo os ambientalistas, o que torna a água-viva um ser presente na temporada de verão nas praias do Paraná é justamente a fase de reprodução, que vai até março. Além disso, ela busca um ambiente propício para aumentar sua população, tendo nas correntes de águas quentes o local ideal.

O Corpo de Bombeiros, em sua página no Facebook, traz recomendações para quem for queimado por uma água-viva. Seja em contato na água do mar ou nas areias da praia, o procedimento deve ser o de passar, o quanto antes, vinagre no local afetado, o qual terá como maior incômodo uma ardência que pode durar por cerca de meia hora. “As equipes de guarda-vidas têm o material para socorrer o veranista, por isso é que sempre sugerimos que as pessoas se banhem em locais onde há um posto de guarda-vidas, uma vez que ali se pode ter a certeza de que o banhista terá o atendimento necessário caso passe por algum tipo de problema na praia”, disse a tenente Virgínia Maria Turra. Outra situação que se faz importante lembrar para quem for queimado por água-viva é não esfregar o local nem tentar lavar a região com água doce.

 

 

NÃO EXISTE ATAQUE DE ÁGUA-VIVA

O principal tipo de água-viva presente nas praias paranaenses atende pela espécie caravela-portuguesa. Este plâncton não tem movimento próprio, sendo que ela flutua à superfície das águas, empurrada pelo vento, com os seus tentáculos por baixo, sempre prontos a envolver um peixe para a sua alimentação. O contato com o ser humano não ocorre em razão de algum tipo de ataque, mas sim por incidente. E o despejamento do veneno ao sofrer o contato é uma espécie de defesa do organismo do plâncton ao ser ameaçada.

 

BALNEÁRIOS MAIS AFETADOS

Em Pontal do Paraná, as praias com maior número de incidência de pessoas queimadas com água-viva são os balneários de Monções, Jardim Canadá e Santa Terezinha. “Pedimos que as pessoas fiquem muito atentas nestas localidades”, reforça. “É importante cuidar com alguns sintomas, principalmente em crianças, como náuseas, ânsia de vômito e dificuldade respiratória. Caso eles apareçam, é necessário procurar um pronto-socorro porque pode ser reação alérgica”, afirmou a tenente.

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