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Ciência e Saúde

Aumentam para dois os casos confirmados de dengue em Paranaguá

No litoral, dois casos de dengue foram contabilizados em Paranaguá e um em Matinhos (Foto: Divulgação/Vigilância em Saúde/Semsap)

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Período contabilizado pelo boletim é registrado desde o dia 10 de agosto de 2019

Na terça-feira, 21, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou um novo boletim dos casos confirmados de dengue em todo o Paraná. Segundo a Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Sesa, foram confirmados dois casos de dengue em Paranaguá e três no litoral do Estado. Em todo o Paraná, mais de 7,6 mil casos da doença foram registrados e duas mortes decorrentes de dengue foram confirmadas.

No litoral, dois casos de dengue foram contabilizados em Paranaguá e um em Matinhos, um aumento de uma pessoa infectada pela doença em comparação à semana passada no contexto parnanguara. Nenhuma morte foi registrada até agora. O período contabilizado pelo boletim é registrado desde o dia 10 de agosto de 2019. Ao todo, 37 casos da dengue estão sob investigação da Sesa no litoral. Até o momento, Antonina, Guaratuba, Morretes, Pontal do Paraná e Guaraqueçaba não contabilizou nenhum paciente infectado pela doença.

Risco epidemiológico

A Sesa informa no boletim a respeito do alerta climático da dengue nas regiões paranaenses, algo feito pelo Laboratório de Climatologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Segundo a pasta, o informe analisa a situação de risco para condição favorável para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. No litoral, Matinhos, Paranaguá e Guaratuba se enquadram em risco alto para a incidência da dengue.

Possível situação de emergência

Na quarta-feira, 22, a Defesa Civil do Paraná abordou em videoconferência com as 22 Regionais de Saúde no Estado, incluindo a de Paranaguá, que abrange todo o litoral, sobre a instalação de gabinetes de crise e decretação de situação de emergência para representantes de municípios de todas as regiões do Paraná. “Diante da situação de epidemia de dengue, com 7.618 casos confirmados da doença neste período, os gestores devem estar preparados sobre como e quando decretar situação de emergência. Caso a situação fique ainda mais grave, os gestores devem estar informados para enfrentarem o problema de forma organizada”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Decreto de emergência

De acordo com o Estado, o decreto de situação de emergência deve ser assinado pelo governador, reconhecido pelo Governo Federal, e tem a duração de 180 dias. “A partir da oficialização deste documento, os municípios têm direito a recursos, diante das esferas governamentais, que podem ser carreados com mais facilidade para o enfrentamento da situação. São parâmetros parecidos para todos os tipos de situações, como desastres naturais, calamidades, enchentes, vendavais, inundações”, ressalta o coronel Prestes.

Segundo a coordenadora de Vigilância Ambiental da secretaria estadual, Ivana Belmonte, a situação de cada município do Estado está sendo acompanhada pelas Regionais de Saúde. Pedidos de decreto de emergência para município serão rigorosamente avaliados pela Sesa.  “A incidência epidêmica não é fator determinante para este tipo de decreto. Devem ser avaliadas todas as possibilidades assistenciais de cada cidade”, finaliza.

Com informações da AEN/Sesa

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