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Cidadania

Semana da Consciência Negra debate lutas e conquistas

Ativistas ressaltam que data é um marco de resistência no combate ao racismo

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No dia 20 é celebrada a data em prol da Consciência Negra. A data foi instituída oficialmente pela lei n.º 12.519, de 10 de novembro de 2011.

Vários estabelecimentos de ensino estão realizando atividades educativas em torno da questão, contando com a presença de ativistas sociais que atuam na causa. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares, situado entre os Estados de Alagoas e Pernambuco. Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho. 

De acordo com Tiago Nascimento, ativista social no litoral do Paraná, com a redemocratização do Brasil e a promulgação da Constituição de 1988, vários segmentos da sociedade, inclusive os movimentos sociais, como o Movimento Negro, obtiveram maior espaço no âmbito das discussões e decisões políticas. Tiago atua nas áreas de documentação social enfocando as lutas e conquistas da comunidade negra, e nos últimos meses vem produzindo o Paraná Afro, programa que vai ao ar pela Paraná Educativa.

“O programa mostra justamente isso. Aborda fatos históricos como a escravidão e suas consequências e consequentemente as conquistas obtidas nos últimos cem anos”, ressaltou. Neste sentido o cineasta vem prestando sua contribuição para valorizar não apenas a raça negra como toda a sociedade paranaense que está envolvida na questão.

O advogado Ivan Camargo, presidente da comissão de igualdade racial da OAB, o qual é pioneiro nas atividades ligadas ao movimento negro no litoral, destaca que a data serve para reflexão.

“O Dia Nacional da Consciência Negra representa a luta e resistência através da liderança de Zumbi. Então o movimento negro no País, no Estado e no litoral entende como um marco de resistência no combate ao racismo pelos descendentes de africanos fazendo com que essa data seja referencial como toda nossa história do ponto de vista na luta contra escravidão”, destacou.  Através da Frente Afro do Litoral (FAL) o advogado vem conseguindo expandir ações que buscam a igualdade social.

 

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