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Cidadania

Música para os ouvidos e para a educação

Projeto tem como objetivo ampliar rede de atendimento

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Ensinar o manuseio de instrumentos como o violão, a flauta e o teclado. Essa é a maneira que o pedagogo João Costa Júnior encontrou de realizar um trabalho social para aproximadamente 15 crianças do bairro Parque São João 2. A iniciativa teve início no mês de junho, quando foi concluída a obra de um barracão para servir como sede do projeto Tocando o Futuro.

As atividades com música acontecem aos sábados, das 14 às 18h, e o número de crianças e jovens interessados em participar do projeto tem crescido consideravelmente. Em apenas dois meses, dezenas de jovens se mostraram interessados em fazer parte das aulas. No entanto, devido à limitação de instrumentos para ofertar aos alunos, os quais não pagam nada para fazer as aulas, momentaneamente, não há como expandir a ação. “Temos três teclados, cinco violões e três flautas. Por isso, estamos em busca de parceiros que nos ajudem com a aquisição de mais e novos instrumentos musicais, uma vez que se tivermos a chance de tê-los em maior quantidade, é certo que vamos alcançar novas crianças, as quais estarão fazendo uma atividade cultural que vai impactá-las de modo muito positivo, principalmente em uma região onde a criminalidade só aumenta”, observou Costa Júnior.

Um dos motivos que motivou a criação do projeto no bairro foi um acontecimento, no passado, com um dos primos de João Costa Júnior. “Ele foi morto por causa de drogas. Perdi um primo, mas podemos evitar que novas crianças tenham o contato com as drogas se conseguirmos orientá-las aos caminhos corretos da vida. Acredito que o projeto vai conquistar este objetivo”, declarou.

FILOSOFIA DE TRABALHO

O espaço construído para sediar as aulas foi dado o nome de Centro Cultural Cecília Corrêa Carvalho, uma homenagem para a avó de João Costa Júnior. Ele lembra que as cinco letras C, cinco ao total, que fazem parte do início da nomenclatura significam ainda mais. “Conscientização, cooperação, conhecimento, cultura e comunidade. Os 5C são a base do ideal que temos para o projeto”, explicou João Júnior, o qual deixou uma empresa onde trabalhava, em Curitiba, para encarar o novo desafio de vida. “Este projeto social sempre esteve em meu coração e agora estou formalizando uma organização não governamental para poder dar sustentabilidade, a fim de expandi-lo e dar a ele o seu real significado, que é mudar a vida das pessoas do bairro”, explanou. Mantido com recursos próprios, o barracão não possui vinculação com instituição privada ou religiosa e tão pouco grupo político partidário.

 

Foto: Divulgação do Projeto

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