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Campo do Rio Branco

Enquanto o futebol crescia mais e mais em Paranaguá (com novas equipes e novos campos), alguns times se destacavam. Entre eles, estava o futuro Leão da Estradinha.

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Enquanto o futebol crescia mais e mais em Paranaguá (com novas equipes e novos campos), alguns times se destacavam. Entre eles, estava o futuro Leão da Estradinha. No meio daquela dinâmica do começo do século XX, o Rio Branco permaneceu em rápida e surpreendente ascensão, logo desejando ter seu próprio campo para treinar e receber os adversários. Deste modo, em junho de 1914, a diretoria arrendou por 5 anos um terreno para construir o “ground” do clube. Tentando levantar fundos para a empreitada, no mês seguinte os sócios realizaram uma quermesse na Praça Pires Pardinho, publicando o aviso do evento inclusive em um jornal curitibano. Além disso, o clube recebeu apoio do grêmio dramático Branco Neto, que em setembro promoveu apresentações teatrais para conseguir dinheiro ao Rio Branco. 

No final de outubro, a previsão de inauguração era somente para abril de 1915, mas o jornal descreveu as obras como aceleradas. “O campo que se acha em preparativos fica situado na confortável, poética e pittoresca chácara do Sr. Chrispim da Silva, e tem as dimensões de 120 metros por 80 m. isto é, a área especialmente para o jogo”.

Ainda sem campo – no dia anterior à festa do seu primeiro aniversário – o Rio Branco enfrentou o Internacional de Curitiba no “ground” do Paranaguá. Mesmo perdendo por 4 a 0, foi muito elogiado pelo jornal local. O clube, segundo o artigo, seria uma das mais importantes equipes de futebol na cidade, causando espanto a prosperidade alcançada em tão pouco tempo de existência.  Já no primeiro ano de vida, o valente Rio Branco provou seu valor e conquistou o respeito dos parnanguaras. A comemoração do aniversário de um ano refletiria esta posição privilegiada do clube em Paranaguá.

Por Alexandre Camargo de Sant’Ana

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