Nesta semana, a Fundação Oswaldo Cruz fez um alerta importante quanto ao surgimento de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças. É certo que houve uma queda nos casos na maioria das faixas etárias, mas o mesmo não se observa em crianças de zero a nove anos, onde há sinais de crescimento dos casos.
Com isso, se orienta a revisão dos protocolos adotados nas escolas, já que esse aumento foi observado ao passo que as aulas presenciais foram retomadas em diversos Estados do País. O uso de máscaras, assim como a limpeza correta das mãos e das superfícies e objetos é fundamental para evitar o contágio. Portanto, essas medidas ainda continuam sendo extremamente necessárias para proteger tanto crianças, como adultos e idosos de casos graves.
O termo SRAG passou a ser mais conhecido com a pandemia de Covid-19 e consequentes notícias sobre o número de internamentos e complicações causadas pela doença. O problema pode dar sinais como dificuldade de respirar, menor oxigenação no sangue, febre entre outros. Já as crianças podem apresentar falta de ar, desidratação e diminuição no apetite. A síndrome não ocorre somente nos casos de Covid-19. Entre o público infantil, o vírus que causa bronquiolite é o que mais tem levado a quadros de SRAG no País.
Com a queda dos casos e de hospitalizações por Covid-19, sabe-se que muitos já não usam mais máscaras corretamente, mesmo que essa seja a determinação de uma lei estadual. Além disso, as vacinas ainda não foram disponibilizadas para crianças da faixa etária em questão. Por isso, além da necessidade de reforçar as medidas de prevenção no ambiente escolar, os pais devem estar atentos aos cuidados dentro de casa e a visita a locais com grande número de pessoas. Seja da Covid-19 ou de outras doenças, é preciso compreender o alerta e agir para proteção das crianças.
