O debate sobre a energia faz-se necessário no momento em que vemos as chamadas energias limpas em ascensão. A garantia do acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos é tratado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um dos pilares de um planeta mais sustentável. As energias limpas são renováveis e inesgotáveis. Podemos citar como exemplo a energia hídrica, a maremotriz, a geotérmica, a energia solar, a eólica e a de biomassa.
O ODS 7 traz como metas até 2030: assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia; aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global; dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética.
Mundialmente a matriz energética renovável está na casa dos 25% e em nosso país em 83%, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Este número referente ao Brasil é composto por 64,9% da energia é de fonte hidráulica, gás natural (9,3%), eólica (8,6%), biomassa (8,4%), carvão e derivados (3,3%), nuclear (2,5%), derivados do petróleo (2,0%), solar (1,0%).
Parece incrível, mas de acordo com os dados do último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população considerada sem acesso à energia ultrapassava dois milhões de brasileiros. Esta falta traduz-se também em falta de comunicação, educação, trabalho e saúde. Como grande alternativa para alcançarmos a totalidade de nossa população devemos fazer uso de energias alternativas.
Não podemos ainda deixar de observar que os extremos climáticos em que vivemos no planeta em decorrência do aquecimento global tem trazido consequências nos regimes de chuvas ou períodos de calor. Para um país como o nosso que depende ainda de muita energia advinda dos recursos hídricos, nada mais correto do que uma aceleração nas políticas que beneficiem fontes de energias como solar e eólica.