No dia 14 de Julho comemora-se a QUEDA DA BASTILHA,mais conhecida por ter sido uma prisão – assim funcionando desde o início do século XVII até o final do século XVIII – foi inicialmente concebida apenas como um portal de entrada à rua parisiense de Saint-Antoine, na França, motivo pelo qual era denominada Bastilha de Saint-Antoine, foi o estopim da Revolução.
O fato se deu em 14 de Julho de 1789 e foi um dos maiores feitos da Maçonaria Francesa, a tomada dessa prisão foi consequência da tensão popular provocada pela crise econômica e política que a França enfrentava no final do século XVIII. A tomada da Bastilha foi organizada pela população de Paris no dia 14 de julho de 1789 e tinha como objetivo ter acesso ao estoque de pólvora que lá ficava armazenado. Esse fato aconteceu pouco depois do ataque ao Hotel dos Inválidos, local onde a população parisiense havia obtido armamentos.
Os franceses cansaram das mazelas. Pagavam impostos e taxas descabíveis para deleite de poucos, os dominadores. A “Lei da Vantagem” conhecida por todos na França, era prática usual.
O povo suportou tantas amarguras, a ponto de chegar o momento de não tolerar mais, eis que tudo tem limites. E, deu no que deu, a massa se rebelou cabeças literalmente começaram a rolar, guilhotinadas. E a Bastilha caiu aos 14 de Julho de 1789, começo da redenção dos franceses, menos favorecidos, era a maioria, que exclamava a todos os cantos: “LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE”, sob o velário de organizações secretas integradas no movimento revolucionário, na perseguição de melhorias e justiça para o povo francês, à época. Trilogia conhecidíssima (entre os homens de bons costumes), inscrita no “ARCO DO TRIUNFO” e em vários pontos da França e do mundo. Um marco da Maçonaria na história da humanidade, Maçons respeitados e influentes arquitetaram essa Revolução secretamente.
A divisa maçônica “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, foi incorporada ao acerco revolucionário. As cores da bandeira republicana – azul, branco e vermelho – procedem dos três tipos de lojas, procede da roseta tricolor ideada por Lafayette, maçom e carbonário. O gorro frígio, símbolo da república, é igualmente um símbolo maçônico. O próprio hino da revolução, “A Marselhesa”, composto pelo também maçom Leconte de l’Isle foi cantada pela primeira vez na Loja dos Cavaleiros Francos de Estrasburgo. E assim mesmo, todo o simbolismo grego que adotam os revolucionários, assim como o deísmo naturalista de que se gabam, pode encontrar-se sem dificuldade nas lendas e temas maçônicos.
A maçonaria – insistimos – como organização parece ter sido transbordada – como, pelo demais, qualquer outra instituição francesa da época – pelo decorrer revolucionário. Maçons guilhotinam maçons, rompendo o juramento de fraternidade e ajuda mútua: Hebert é guilhotinado com o beneplácito de Danton, este, por sua vez, sobre ao patíbulo por instigação de Saint Just e Robespierre – instaurador do “culto ao ser supremo” – cujas cabeças rodarão ao se produzir a “reação termidoriana” que dará origem ao Diretório constituído por notórios maçons como Fouché.
Finalmente, Napoleão Bonaparte, segundo algumas versões, Napoleao foi iniciado na Maçonaria durante a campanha da Itália na Loja Hermes do rito egípcio e segundo outros, muito antes, quando era tenente em Marselha, põe fim a todo esse caos, nomeado Primeiro Cônsul e logo proclamando-se Imperador. Napoleão imporá a seu irmão José Bonaparte – “Pepe Garrafa”, um homem muito mais sério e responsável do que este apelido popular deixa pensar- como Grão-Mestre da Maçonaria francesa.
Yassin Taha
Deputado Federal GOB