Editorial

Procura baixa pela vacina contra a gripe: temos que ser responsáveis coletivamente

A vacina contra a gripe pode não ser eficaz contra o Coronavírus, entretanto, ela é importante para auxiliar no diagnóstico da Covid-19. Além disso, ela previne outras doenças respiratórias, algo que também evita que haja aumento de internamentos e é essencial em um período de pandemia onde o sistema hospitalar público e privado beira o colapso

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Estamos em um dos momentos da era moderna onde mais nos conscientizamos sobre a importância da ciência e da vacinação para salvaguardar a vida humana e possibilitar a retomada econômica em um período de crise, algo que se deve ao período de pandemia da Covid-19. Nunca se esperou tanto uma “agulhada” no braço quanto agora. Uma doença colocou o mundo todo em meio ao caos sanitário e econômico, reflexo que sentimos até agora, mesmo com a aceleração na imunização, principalmente em Paranaguá e no Paraná nas últimas semanas.

Entretanto, apesar de tudo isso, a vacina contra a gripe, que também é essencial, salva vidas e garante a saúde, principalmente de grupos prioritários, está com procura baixa nas unidades de saúde de todo o Paraná. Uma vacina gratuita, de qualidade e comprovadamente eficiente pelos órgãos científicos. A própria Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) emitiu um alerta sobre a adesão baixa à imunização contra a Influenza. O Ministério da Saúde (MS) estabelece como meta a imunização de 90% da população-alvo, entretanto, até agora, em todo o Paraná, atingiu apenas 34,2% da cobertura vacinal, algo inaceitável. 

A vacina contra a gripe pode não ser eficaz contra o Coronavírus, entretanto, ela é importante para auxiliar no diagnóstico da Covid-19. Além disso, ela previne outras doenças respiratórias, algo que também evita que haja aumento de internamentos e é essencial em um período de pandemia onde o sistema hospitalar público e privado beira o colapso.

Se você faz parte dos grupos prioritários da vacinação contra a Influenza, entre eles gestantes, puérperas, crianças de seis meses a menores de seis anos, indígenas, trabalhadores da saúde,  idosos de 60 anos ou mais e professores das redes pública e privada, comorbidades, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas, procure a unidade de saúde mais próxima e se imunize. A vacina salva vidas, isso não é um mero slogan, é uma verdade científica.

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