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Mulher

Reuniões ajudam mulheres a vencerem a doença

Encontros são realizados pelo Instituto Peito Aberto uma vez por mês.

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O Instituto Peito Aberto realiza todas as primeiras quintas-feiras do mês, no Sesc, às 19h30, uma reunião para debater com as mulheres o câncer de mama. A ideia é mostrar a elas que, mesmo com a doença, seus sonhos não devem ser esquecidos. Os encontros são acompanhados de psicólogas que oferecem um suporte psicológico através da troca de experiências, principalmente, para aquelas que descobriram a doença recentemente.

As reuniões são abertas a todas as mulheres, tanto para as que estão em tratamento da doença ou que descobriram há pouco tempo, como para a família, que precisa de apoio tanto quanto a mulher. Todos estão convidados a participar dos grupos.

 

 

A psicóloga Adriana Grosse, que é voluntária no Instituto Peito Aberto, explicou qual a importância desses encontros e como eles podem contribuir para o bem-estar das participantes. “As mulheres costumam se perguntar: por que eu? Muitas se isolam, até pelo estigma, pois muda a aparência física, cai cabelo, às vezes as pessoas emagrecem, a imagem corporal acaba mudando e é difícil essa adaptação. Muitas se escondem acreditando que isso só acontecesse com elas”, afirmou.

Cada dia é dedicado a uma atividade, em algumas reuniões há palestras, outras existem rodas de conversa e discussões acerca de algum tema. “A gente faz um trabalho de tirar dúvidas também sobre a doença, sobre a quimioterapia, a radioterapia, existem questões práticas e esclarecedoras e apoio de médicos também”, contou Adriana.

BENEFÍCIOS

Uma das maiores dificuldades emocionais com o câncer de mama, assim como outros, é saber lidar com o medo.

Os benefícios e a esperança vêm por meio dos relatos de outras mulheres que participam da reunião e que já venceram a doença. Desta forma, elas passam a acreditar que é possível. “Existe uma identificação. Este suporte é extremamente importante porque faz com que elas pensem que não são as únicas. Assim como o outro venceu o câncer, elas também podem vencer. Elas conseguem ver que o câncer não é uma sentença de morte”, disse a psicóloga sobre a troca de experiências.Ouvir o relato de outras mulheres e também poder expressar seus medos pode fazer toda a diferença no tratamento. 

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