Definições
“…mas o Belo se expressa por meio de formas, elevando o espírito do homem pela sua contemplação.” Mokite Okada
Lançamento de Livro no IHGP
No próximo dia 20 de fevereiro, às 19h30h, com apoio do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá – IHGP acontece o lançamento do livro “Formação matemática dos Professores Primários nos Tempos da Primeira República” de autoria da Professora Iara da Silva França. O evento será no auditório do Museu de Arqueologia, Rua XV de Novembro, 575, Centro Histórico de Paranaguá. Imperdível!!
Arte Contemporânea
Delfim Sardo, em Dicionário Crítico, define Arte Contemporânea como um conceito que tem duas acepções: ou se reporta à arte do período moderno, ou seja, à arte desde o século XVIII, ou como é comumente aceita, à arte do pós-guerra, também denominada como segundas vanguardas do século XX. Numa acepção mais atual, a arte do pós-guerra veio a encaminhar-se para um entendimento da prática artística que sai para lá da tradição das disciplinas históricas, definindo-se como uma disciplina ampla e sem tipologia de género ou médium. Assim, a arte contemporânea tanto é tomada, em termos gerais, como a arte dos nossos dias, como é localizada no período que se segue à segunda guerra com uma afirmação nas décadas de sessenta e setenta. Nessa acepção, a arte contemporânea daria lugar a uma arte pós-histórica, ou seja, a uma formulação artística que radicaria no abandono das categorias, das narrativas e dos paradigmas que tinham enformado a arte até ao modernismo, para se assumir como uma prática social de contornos mais fluidos e mais próxima da ciência e das disciplinas das ciências sociais e humanas. Em qualquer um dos casos, a arte contemporânea está intimamente ligada ao surgimento das perspectivas conceituais, bem como ao abandono das distinções tipológicas da história da arte. A distinção entre a arte moderna e contemporânea é uma tarefa difícil, ingrata e nunca totalmente bem sucedida. Por vezes, algumas das características tidas como fundamentais do modernismo parecem replicar-se em diferentes momentos dos últimos 40 anos (como é o caso da diluição de fronteiras entre disciplinas artísticas, a importância da imagem fotográfica e fílmica ou o valor da documentalidade), o que tem levado alguns teóricos como Peter Bürger a definirem a arte contemporânea, na versão das segundas vanguardas, como uma reativação de questões suscitadas nas primeiras vanguardas do séc. XX. Continua.
Arte Pensando Arte
“A desconstrução da obra de arte necessita de uma profunda observação.” Di
Diogo Rodrigues Alves é artista plástico. Críticas e sugestões pelo telefone (41) 3038-1697.
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