Valmir Gomes

Valmir Gomes

No meu tempo de guri em Porto Alegre, o Carnaval era uma festa popular de bairros. Acompanhado pela família, participei de muito arrastão de blocos no...

CARNAVAL

No meu tempo de guri em Porto Alegre, o Carnaval era uma festa popular de bairros. Acompanhado pela família, participei de muito arrastão de blocos no areal da baronesa, reduto do grande compositor Lupicinio Rodrigues, autor do hino do Grêmio. Era na verdade uma festa do povo, todos se fantasiavam, independente de sair num bloco ou não. Por estas bandas o Carnaval de Antonina, Morretes, e Paranaguá, ainda guardam um pouco da velha tradição. No Rio de Janeiro tem duas festas, o desfile das escolas de samba, um luxo internacional, considerado o maior espetáculo da terra. Com transmissão ao vivo para parte do Mundo. Este é o Carnaval de exportação! O outro com os tradicionais blocos de rua, Bola Preta por exemplo, fazem a festa para consumo interno, os foliões cariocas se divertem aos milhares, com sátiras aos políticos e seus afins. São Paulo anda imitando o Rio no desfile televisivo, como tem dinheiro, pode se tornar um concorrente à altura dos cariocas. Salvador e Recife, tem um carnaval similar, com seus blocos gigantescos e seus trios elétricos, que arrastam multidões por quase uma semana. Para finalizar em Curitiba o Carnaval tinha tradição nos bailes de clubes, hoje nem tanto, na rua entre a Marechal e o Centro Cívico, por algumas horas desfilam  os tradicionais blocos, coisa rápida,se levarmos em consideração os desfiles de Rio e São Paulo. Existe uma polêmica na Capital do Estado sobre carnaval, seja como for, nesta época a cidade de Curitiba recebe um número fantástico de turistas. Segundo eles, veem apreciar as belezas e a culinária da cidade, e descansar, fugindo do barulho e da agitação do carnaval. Deduzimos que em Curitiba o Carnaval tem lá suas peculiaridades, organizado rápido  e silencioso, quem sabe pelo frio intenso que fazia no passado.

 

RIO BRANCO

O Leão da Estradinha tem que aproveitar estes dias para trabalhar muito e bem, na busca de um time equilibrado e competitivo. Quando tomava o rumo certo, perdeu seu treinador. À chegada do novo técnico na véspera de um jogo, acaba por causar uma quebra de sincronia. Apesar da qualidade e da experiência do Ary Marques, o Rio Branco teve um desvio de rota, pois cada treinador tem seu método de trabalho. No caso, mesmo à distância, conhecendo Macuglia e Ari, são duas maneiras diferentes de comandar. Macuglia tem um estilo mais conciliador. Ari já tem outra maneira, mais exigente no comando, outra característica. O atleta sente a mudança, por vezes demora um pouco assimilar. Enquanto isto o campeonato de tiro curto, segue seu curso. Tomara que estes dias de trabalho que antecedem o próximo jogo faça bem a mente e aos pés dos jogadores do Rio Branco, pois o Leão da Estradinha precisa voltar a conquistar pontos.

 

AÇÕES CONTRA A FEDERAÇÃO

A dupla Atletiba está trabalhando em conjunto para lotar a Federação Paranaense de Futebol de ações, devido a não realização do jogo de domingo passado. Por onde andamos na capital do Estado, o assunto ainda é o mesmo: o Atletiba que não foi jogado. Não sei o final disto tudo, porém pelo andar da carruagem, tão cedo o presidente da Federação não vai ter sossego. Tomara que o Campeonato Estadual prossiga seu curso normal, pois o caso J. Malucelli aliado ao caso Atletiba podem ter desdobramentos mais longo do que se espera.

ALTOS E BAIXOS

O Atlético foi ao Paraguai e como vocês sabem, venceu o Capiata por 1×0  passando para a sonhada chave de grupos da Libertadores. O rubro- negro jogou uma partida de segurança defensiva, aproveitando a única oportunidade do primeiro tempo, para fazer o gol e ganhar o jogo. Na segunda etapa poderia ter ampliado, oportunidades teve para isto. Agora é outra história, chave de grupos com quatro clubes, todos contra todos. A grama sintética, tão falada no momento, pode fazer a diferença para o Atlético. Vide campeonato brasileiro, não perdeu uma na Arena. Enquanto isto o Coritiba perdeu em casa para o ASA de Arapiraca por 2×0 e foi desclassificado da Copa do Brasil. Criticado até pelo goleiro Wilson o técnico Carpegiani vai ter dias difíceis no comando coxa. Estes os altos e baixos desta semana com Atlético e Coritiba.

 


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Valmir Gomes

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