Na tarde da terça-feira, 30, a Portos do Paraná informou que a draga Galileo Galilei está em plena campanha de dragagem para manter o Canal de Antonina com 9,5 metros de profundidade. O objetivo é garantir o tráfego normal e seguro até o Porto Ponta do Félix, algo que ocorre por meio de diversos ciclos entre a área em alto-mar destinada ao despejo dos sedimentos retirados da via navegável e o trecho dragado.
Segundo a empresa pública, a programação faz parte do contrato de manutenção mantido pela Portos do Paraná. A ação ocorre entre dezembro a março anualmente e respeita a janela ambiental. “Estamos fazendo a campanha de dragagem de manutenção das áreas deltaicas, executada pelo Consórcio Itiberê, composto pelas empresas Van Oord e Jan de Nul. A programação está prevista para terminar no dia 10 de outubro. Tudo ocorre 24 horas por dia”, afirma o coordenador de Batimetria e Dragagem, Lucas Gonçalves.
Segundo Gonçalves, neste período será também realizado o nivelamento de fundo, etapa que auxilia na finalização da dragagem. “Depois será feita a batimetria de pós-dragagem, para confirmar se as profundidades foram atingidas e calcular o volume dragado”, frisa.


Foto: Claudio Neves/Gcom Portos do Paraná
Draga Galileo Galilei
De acordo com a assessoria, a draga Galileo Galilei tem capacidade de cisterna para 18 mil metros cúbicos. “É considerada um equipamento de grande porte e já executou diversos serviços aqui no porto em campanhas passadas. As empresas têm conhecimento da área e os serviços anteriores foram muito efetivos”, destaca o coordenador. “Vamos manter a profundidade de 9,5 metros”, reforça Gonçalves.
“O Canal de Antonina tem aproximadamente 14 quilômetros de extensão, ligando o terminal da Fospar, no Porto de Paranaguá, ao Porto Ponta do Félix. O atual contrato de dragagem de manutenção segue vigente até setembro de 2026”, finaliza a Portos do Paraná.
Com informações da Portos do Paraná