Na quarta-feira, 7, o mundo parou. Mais de 1,4 bilhão de católicos pelo mundo, entre eles 182 milhões no Brasil, aguardaram o primeiro dia de votação para escolha do novo Papa, onde a primeira fumaça do Conclave foi preta. Ou seja, ainda não houve definição do novo Sumo Pontífice da Igreja Católica. A votação prosseguirá na quinta-feira, 8, no período da manhã.
A fumaça preta saiu da chaminé da Capela Sistina, local da votação, por volta das 16h.
“Depois de uma longa espera, os quase 50 mil fiéis na Praça São Pedro viram sair a fumaça preta após o primeiro escrutínio. Amanhã, será dada sequência à votação”, informou o Vatican News via Twitter/X, órgão de assessoria do Vaticano.
A decisão demorou mais do que o esperado, pois a expectativa para o primeiro resultado era para às 14h.
A expectativa é de que o processo dure de dois a três dias. Ao todo, a votação reúne 133 cardeais, sendo que que para que o Papa seja escolhido, há uma necessidade de 89 votos em um nome dos cardeais votantes.
Abertura do Conclave
Antes do começo do processo da escolha do novo papa, o cardeal Giovanni Battista Re presidiu a Missa Pro Eligendo Romano Pontifice na manhã da quarta-feira, 7 de maio, processo que prepara espiritualmente o Colégio Cardinalício para a eleição do novo Sucessor de Pedro, com um apelo à orientação do Espírito Santo. “Em sua homilia, o Decano destacou a importância da oração, do amor cristão e da comunhão eclesial. Concluiu com um apelo à unidade e à escolha sábia para conduzir a Igreja em tempos desafiadores”, detalha a assessoria do Vaticano.
“Rezemos para que Deus conceda à Igreja o Papa que melhor saiba despertar as consciências de todos e as energias morais e espirituais na sociedade atual, caracterizada por um grande progresso tecnológico, mas que tende a esquecer Deus”, afirmou o cardeal Giovanni Re.
“Entre as tarefas de cada Sucessor de Pedro está a de promover a comunhão. Não uma comunhão autorreferencial, mas totalmente orientada para a união entre as pessoas, os povos e as culturas, sempre com o objetivo de que a Igreja seja casa e escola de comunhão”, finaliza.
Com informações do Vatican News