O volume de vendas e a receita do comércio do Paraná aumentaram em agosto desse ano, em comparação ao mesmo mês de 2022, ficando acima da média nacional. No volume de vendas, o Estado fechou o oitavo mês de 2023 com crescimento de 3,9% em relação a agosto do ano passado, enquanto a média nacional ficou em 3,2%. Já em relação à receita, o comércio paranaense teve crescimento de 3,2% na comparação entre agosto de 2022 e de 2023, contra aumento de 2,3% em todo o Brasil.
Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No acumulado dos oito primeiros meses, o comércio do Paraná cresceu 1% em relação ao mesmo período de 2022. O levantamento aponta ainda aumento de 0,7% no mês de agosto em relação ao mês anterior, julho, na contramão da média nacional, que teve queda de -0,2%. Já no acumulado dos últimos 12 meses o aumento no volume de vendas no Estado foi de 1,2%.
O desempenho do Paraná nos oito primeiros meses de 2023 foi puxado pelos seguintes segmentos: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (11,2%), eletrodomésticos (10,2%), móveis e eletrodomésticos (4,4%), combustíveis e lubrificantes (2,1%), hipermercados e supermercados (1,4%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%).
RECEITA
Além do crescimento no comparativo entre agosto de 2023 e de 2022, a receita das vendas no comércio paranaense teve aumento, também, no acumulado de janeiro a agosto em relação ao mesmo período do ano passado. O incremento foi de 2,5%. Na comparação de agosto com julho, o crescimento foi de 1,4%, índice acima da média nacional, que ficou em 0,5%. Já no acumulado dos 12 últimos meses, o crescimento da receita no Paraná foi de 5,3%.
Sete segmentos apresentaram alta de receita no Paraná no acumulado dos oito primeiros meses do ano: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos com 23,7%; hipermercados e supermercados junto com eletrodomésticos empatados com 8,1%; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo com 8%; tecidos, vestuário e calçados com 3,6%; e comércio varejista com 2,5%.
A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista do País, avaliando o volume e a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas e cuja atividade principal é o comércio varejista.
Fonte: AEN