Um novo meio de pagamento desenvolvido pelo Banco Central (BC) tem feito cada vez mais adeptos no Brasil: o Pix. A novidade permite ao consumidor fazer transações financeiras instantâneas por meio de aplicativos dos bancos instalados nos smartphones. Basta ter um QRCode ou uma chave, que pode ser um número de telefone, e-mail ou CPF, para fazer o pagamento. A tendência tem agradado os comerciantes em Paranaguá pela confiabilidade e agilidade, além da ausência de tarifas.
É uma opção que facilita para quem trabalha com o delivery, amplamente utilizado durante a pandemia de Covid-19, possibilitando a confirmação do pagamento na hora. Assim como para aqueles que compram em lojas físicas, no entanto, o pagamento com cartão de crédito ainda é a forma mais utilizada.
O diretor da Câmara do Comércio Varejista da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (Aciap), Anwar Hamud Hamud, afirmou que, muitas vezes, o pagamento a fornecedores também é realizado por Pix.
“O comerciante já se adequou e gostou do Pix. Como a gente pode perceber, muitos comerciantes e empresas estão aceitando essa forma de pagamento por compras feitas e até o recebimento de mensalidades e parcelas, assim como alguns fornecedores. Ou seja, de uma forma geral, agradou a todos”, destacou Anwar. “O comerciante está bem otimista com a modalidade, de forma geral, Paranaguá aprovou o Pix”, completou.
Pix Troco e Pix Saque
A partir de novembro, serão liberadas mais duas modalidades, o Pix Saque e o Pix Troco. O Pix Saque é a transação exclusiva para a retirada de recursos em espécie. Pode ser oferecida por estabelecimentos comerciais ou outras empresas e por instituições especializadas no serviço de saque, além das instituições financeiras. Ou seja, o usuário do Pix poderá sacar dinheiro em espécie em uma padaria, um estacionamento ou em um caixa eletrônico.
Já o Pix Troco, que poderá ser oferecido por empresas e estabelecimentos comerciais, está associado a uma operação de compra ou prestação de serviço. Nesse caso, o usuário do Pix pode, por exemplo, comprar R$ 10,00 em pães e fazer um Pix de R$ 20,00 para a padaria, que lhe devolveria os pães e R$ 10,00 em espécie.
Anwar acredita que será preciso mais tempo para analisar se o consumidor e as empresas irão aderir a essas novas modalidades na região. “O comerciante ainda não tem uma opinião formada sobre essas novas modalidades, pois são opções que envolvem tarifas, eles terão que tirar dinheiro do caixa. Traz segurança, mas também há riscos. É preciso primeiro que essa modalidade esteja no mercado para que tenhamos algumas impressões mais abrangentes. Não vejo que isso será aplicado muito no comércio, acredito que mais bancos e instituições financeiras irão utilizar”, pontuou.
Com informações do Governo Federal
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil