Editorial

Hanseníane: importância do tratamento precoce

O Brasil está em primeiro lugar no mundo em incidência de hanseníase e em segundo lugar em número absoluto de casos, ficando atrás somente da Índia

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O Brasil está em primeiro lugar no mundo em incidência de hanseníase e em segundo lugar em número absoluto de casos, ficando atrás somente da Índia. A doença é muito antiga, mas ainda tem um índice de infectados muito algo. Em 2021, 80% dos casos registrados no Paraná eram graves e, por isso, o alerta se faz importante. Principalmente, porque a doença tem cura e essa informação deve ser divulgada.

O Estado tem um projeto de referência para tratamento da hanseníase, o Projeto Sasakawa, que recentemente foi aderido por mais quatro municípios, entre eles um da região do litoral, Pontal do Paraná. Uma das grandes dificuldades em lidar com o tema, além de ampliar o conhecimento das pessoas sobre uma doença antiga, é lidar com o enfrentamento do estigma e discriminação diante dos pacientes.

O diagnóstico tardio traz sequelas, mas existe tratamento e cura, por isso a necessidade de falar sobre a doença, difundir as formas de prevenção, as maneiras de se fazer o diagnóstico e, especialmente, onde pedir ajuda. Paranaguá tem um setor específico, no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, para diagnosticar, tirar dúvidas e acompanhar o tratamento de pacientes com tuberculose e/ou hanseníase. O setor está localizado nas dependências do Centro de Diagnóstico João Paulo II e está aberta para o atendimento da população.

Assim que iniciado o tratamento, a transmissão da doença é interrompida. Portanto, quanto antes se procurar ajuda e tratamento adequado e gratuito, melhor para os pacientes e também para quem convive com ele. Ações integradas dos órgãos de saúde são tão importantes quanto a conscientização da população sobre essa e outras doenças.

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Gabriela Perecin

Jornalista graduada pela Fema (Fundação Educacional do Município de Assis/SP), desde 2010. Possui especialização em Comunicação Organizacional pela PUC-PR. Atuou com Assessoria de Comunicação no terceiro setor e em jornal impresso e on-line. Interessada em desenvolver reportagens nas áreas de educação, saúde, meio ambiente, inclusão, turismo e outros. Tem como foco o jornalismo humanizado.