Neste Dia Internacional da Mulher, a Folha do Litoral News traz uma série de reportagens que abordam em diversos aspectos e sob diversos ângulos a presença da mulher na sociedade. A história do Brasil e do mundo mostra que as mulheres têm assumido um lugar de destaque, ainda que um percurso árduo tenha sido necessário percorrer, o público feminino conquistou seus espaços lutando por igualdade. Hoje, elas podem escolher sua profissão, qual roupa usar, onde querem trabalhar, onde estudar, e ter a liberdade de lutar pelos seus direitos.
E as lutas não foram e não são poucas. Desde um direito fundamental, como o de estudar, passando pelo direito de escolher seus governantes, muitas leis foram criadas em defesa delas. Agora, o desafio continua de outra forma, o de levar essas informações ao conhecimento de todas e o de fazer valer na prática tudo que a lei determina.
Apesar da evolução ter sido representativa e fundamental para que as mulheres chegassem no posto que ocupam hoje, ainda há um longo caminho na luta pela igualdade de direitos. É preciso dar mais voz e crédito para suas palavras e pensamentos e espaço para que possam expressar suas opiniões sem medo de serem julgadas.
O Dia da Mulher, de fato, não deve ser comemorado e lembrado apenas em 8 de março. A mulher precisa ser valorizada e respeitada todos os dias em pequenos detalhes. Valorizar uma mulher não é apenas lhe ofertar flores e presentes, mas dar condições para que ela seja ouvida, possa se expressar e ser reconhecida pelo que ela é sem ser julgada. Um grande erro da sociedade ainda é pré-julgar situações pelo simples fato de uma mulher ser uma mulher. Ainda hoje, mulheres são julgadas pelo cargo que ocupam, pela roupa que usam, pelo lugar que frequentam, pelo espaço que conquistam.
A reflexão que deve permanecer nessa data tão importante é a de que a mulher precisa ser ouvida, valorizada e, acima de tudo, respeitada como cidadã em todos os ambientes que ela desejar estar, em casa, no trabalho ou nas ruas. Somente desta forma será possível continuar evoluindo no processo de construção de uma sociedade mais empática, justa e igualitária para meninas, jovens e mulheres.