Cada brasileiro produz por dia 1,07 kg de resíduos, em média, de acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos Brasil 2021 publicado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). A região Sudeste responde por quase 50% do total de resíduos gerados no país, com um índice de 1,261 kg/hab/dia, enquanto que a região Norte representa aproximadamente 7,4% do total, com um indicador de 0,898 kg/hab/dia.
Estes dados nos fazem refletir sobre maneiras de diminuirmos o envio de resíduos para os aterros sanitários. Uma destas maneiras é pela compostagem. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-(EMBRAPA), a compostagem promove sua reciclagem dos resíduos orgânicos transformando-os em adubo orgânico e devolvendo à matéria orgânica seu papel natural de fertilizar os solos. Pelo fato de a degradação de resíduos orgânicos ser um processo natural, a reciclagem deste tipo de resíduo pode ser feita em qualquer escala (da doméstica à industrial) e de diversas formas, das mais baratas e tecnologicamente simples às mais complexas.
Como nem toda a população que habita os grandes centros populacionais tem acesso a um terreno apropriado para o desenvolvimento desta técnica, traremos aqui dicas de como realizar a mesma mesmo em pequenos espaços.
Começamos com três compartimentos, que são como grandes caixas. Elas ficam organizadas uma sobre a outra e cada uma tem uma função. A caixa superior será destinada a receber o lixo orgânico. A caixa intermediária será para as minhocas. A caixa de baixo será exclusiva para armazenar o chorume, líquido da decomposição dos resíduos orgânicos. As duas primeiras caixas com furos para a circulação de ar. Alguns alimentos não podem ser colocados na composteira como frutas cítricas, alho e cebola, carnes, nozes pretas, trigo e arroz. Na internet encontramos com facilidade alguns modelos que podem nos auxiliares na montagem de nossas composteiras. Mão na massa!
