Editorial

Semana Santa e Páscoa, tempo de renovação

Isso porque a Páscoa é muito mais que um alimento ou um presente.

A Semana Santa é a tradição da Igreja Católica que celebra a Paixão, morte e ressurreição de Jesus. É o tempo em que os fiéis católicos participam das celebrações eucarísticas como forma de reflexão, culminando com a maior história de amor da humanidade: a Paixão de Cristo, o maior símbolo da Páscoa.

Assim deveria ser todo o período que também antecede a Páscoa, o qual é marcado fortemente pela influência da publicidade nas compras de ovos de chocolate e presentes para as crianças. Motivados pelo embalo do consumo, as famílias que comemoram a Paixão de Cristo e as que também não comemoram têm algo em comum: saem às compras para presentar familiares com chocolates e lembranças.

Mas, apesar da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontar que a data deve gerar, 10,7 mil postos de emprego temporário e um faturamento de R$ 2,4 bilhões para o varejo brasileiro neste ano, é importante que o simbolismo não fique só nas estatísticas econômicas. Isso porque a Páscoa é muito mais que um alimento ou um presente. O momento é propício para refletir sobre as mudanças que cada um pode ter e que fazem a diferença em sociedade.

Todo o simbolismo, trazido para a atual realidade, deve propor a cada um mergulhar na doação e na misericórdia de Jesus que se doou por cada ser humano. Ou seja, se há violência, tentar fazer deste um mundo menos violento. Se há discórdia, plantar a paz. Se há ódio, propagar o amor. Se há correria, falaria, multidão, informação demais, barulho extremo, aproveitar para silenciar.

Que esta semana seja de reflexão para cada cidadão, como propõe e explica o bispo da Diocese de Paranaguá, dom Edmar Peron, em matéria veiculada hoje neste jornal, sobre o período especial vivenciado pela Igreja Católica.

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