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VIVA Paranaguá

Festa da Tainha incrementa renda de pescadores

Pratos feitos com frutos do mar conquistam o público

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A Festa da Tainha segue em Paranaguá até o dia 9 de julho, oferecendo uma variedade de produtos feitos pelas famílias de pescadores. É uma tradição que se mantém há 40 anos, a qual tem a prerrogativa de incrementar a renda familiar de quem vive da pesca e ou do turismo nas ilhas da baía de Paranaguá.

Quem vai almoçar ou jantar na Praça de Eventos Mário Roque em tempos de Festa da Tainha não imagina os desafios que são superados diariamente para quem trabalha na festividade. “Nós estamos morando na barraca. Nos primeiros dias é divertido, mas no decorrer da festividade vai ficando cansativo”, contou a comerciante   Terzinha Clary.

Terezinha mora na Ilha do Mel, onde possui pousada e restaurante e trabalha na Festa da Tainha há mais de sete anos. Ela contou que as vendas estão boas nos fins de semana. “Na minha barraca, o que mais vendemos são as porções, tanto de peixe como de camarão. Em uma semana de evento, podemos dizer que valeu a pena”, apontou.

Em sua barraca trabalham 11 funcionários, os quais também atuam na Ilha do Mel. O grupo destacou que a novidade da barraca da Terezinha é o camarão servido na cabotiá (abóbora japonesa). “Nela nós colocamos o camarão e as pessoas se servem raspando as beiradas junto com a abóbora. O prato custa R$ 55, com acompanhamento, e serve três pessoas”, destacou. 

 


Camarão na moranga e na cabotiá são apreciados na barraca da Terezinha

 

Não distante dali está a barraca da família Pereira de Amparo do senhor Marins. Ele trabalha na festa por 33 anos consecutivos e destacou que nos últimos anos a renda obtida na festa tem melhorado muito.

“Ano passado vendemos 1.900 quilos de peixe aqui na festa. Este ano, eu tenho a expectativa de vender quase o dobro, em torno de três toneladas. Nosso maior movimento é à noite por causa dos shows”, contou Marins.

 


Marins da Ilha de Amparo espera vender até três toneladas de peixes

 

Em sua barraca, os pratos mais vendidos são as tainhas recheadas com camarão e a cambira, que é o peixe defumado. “Ao mesmo tempo em que estou assando a tainha recheada também vai sendo defumada a tainha”, explica.  

Em relação ao lucro, ele ressalta que a festa vale a pena, apesar de todo o esforço. “Nosso lucro obtido em três semanas é suficiente para dois meses de sustento para toda a família. Só não temos um lucro maior porque usamos muito camarão para rechear a tainha. Gastamos muito no dia a dia da barraca comprando os produtos que servem como acompanhamento. Mas não podemos reclamar, temos que elogiar também o prefeito Marcelo Roque que em seu primeiro ano de trabalho montou uma festa com boa estrutura”, finaliza Marins.

A Festa da Tainha segue até o dia 9 de julho, na Praça de Eventos Mário Roque. A capacidade este ano para atender o público na praça de alimentação é de 1.740 pessoas sentadas.

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