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Verão

Litoral tem menor índice de mortes por afogamento em 5 anos

Foram três casos, contra oito da temporada anterior. O número de afogamentos graves caiu de 17 para 7 casos

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O litoral do Paraná registrou, nesta temporada, o menor índice de afogamentos no mar dos últimos cinco anos. Nos primeiros 55 dias do Verão Maior foram registrados três óbitos, número 62,5% menor que o registrado no mesmo período da temporada anterior, com oito casos. O dado também é menor que a média das cinco últimas temporadas, que é de cinco óbitos para o período.

O Corpo de Bombeiros fez mais de 61 mil orientações aos banhistas desde o início do Verão Maior 2019/2020. O secretário da Segurança Pública e coordenador do Verão Maior 2019/2020, Romulo Marinho Soares, atribui a redução às ações planejadas e realizadas pelo Corpo de Bombeiros. “As ações foram muito bem elaboradas, a fim de fornecer maior segurança ao cidadão. A redução no número de óbitos é uma consequência do trabalho desempenhado por estes profissionais”, disse.

Graves

No período também foi registrado o menor número de ocorrências de afogamentos graves dos últimos cinco anos. Foram sete em todo o litoral, número 59% inferior aos 17 casos registrados na temporada anterior. Além disso, o número de pessoas que precisaram ser salvas pelo Corpo de Bombeiros também reduziu. Este ano, foram 728 salvamentos, contra 839 no mesmo período do ano anterior.

“Para nós é muito mais positivo prestar uma boa informação e não ter de fazer o salvamento. O salvamento é uma consequência, nosso pessoal está treinado para isso, mas gostamos muito mais de prestar a orientação, para que as pessoas não tenham problema e possam desfrutar a praia da melhor maneira possível”, afirmou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Samuel Prestes.

Menos Advertências

Na contramão do aumento de orientações, as advertências reduziram, mostrando que a população está mais atenta às dicas dos bombeiros. Foram 28.503 advertências no período da Verão Maior 2019/2020, contra 35.520 do ano anterior – uma redução de 19%. “Podemos observar que as pessoas estão mais orientadas, prevenidas, e pessoas que levam a sério a prevenção são menos advertidas, pois se arriscam menos”, descreve o comandante do 8.º Grupamento de Bombeiros, major Jonas Emmanuel Benghi Pinto.

Em relação a afogamentos em rios, o Corpo de Bombeiros atendeu apenas uma ocorrência nos primeiros 55 dias de Verão Maior. Já no mesmo período da temporada anterior, foram duas ocorrências.

“Com a média alcançada nesta temporada, ficamos abaixo de todos os níveis e parâmetros dos últimos anos. Parece que a população está bem mais consciente dos riscos e entendeu, mais do que nunca, o nosso sistema de fiscalização, pois está procurando mais as áreas protegidas. O trabalho de orientação e advertência está sendo bastante efetivo para todos, o que contribui para menos afogamentos”, ressaltou.

Água-Viva

Foi registrado um aumento no número de ocorrências por água-viva. Foram 4.063 casos durante os primeiros 55 dias desta temporada contra 1.406 no ano anterior. O número, porém, é menor que a média das últimas cinco temporadas, 9.094. “Os bombeiros estão preparados para orientar, ajudar e atender nestes casos e em todos os postos temos vinagre para ajudar os banhistas vítimas deste fenômeno natural nas praias”, disse o major Emmanuel.

Ocorrências

Foram feitos, ainda, 339 atendimentos pré-hospitalares nos primeiros 55 dias de Verão Maior – 40 a menos que na temporada anterior (379). Já em relação a atendimentos comunitários, foram 33 neste ano, igual número da temporada anterior.

Foram registrados 134 atendimentos de acidente com meio de transporte – quatro a menos que na operação 2018/2019. Houve 17 casos a mais de combate a incêndios nesta temporada. Foram no total 114 ocorrências, contra 97 verificadas no ano anterior. O número de salvamentos gerais também foi inferior: 139 nos 55 dias de operação, contra 195 nos mesmos dias do período anterior.

Fonte: AEN / Fotos: SESP.

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