O quarto boletim de balneabilidade da temporada, divulgado na sexta-feira, 13, pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), aponta que aumentou o número de pontos considerados impróprios para banho no litoral do Estado. Ao todo, foram registrados quatro locais onde o banho não é indicado, além dos outros 10 que são considerados permanentemente impróprios.
“O aumento da concentração de bactérias Escherichia coli nesses locais já estava sendo apontado nos monitoramentos das semanas anteriores, mas ainda não ultrapassava os padrões estabelecidos pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente), com as chuvas mais frequentes e constantes esse limite foi atingido. São locais onde já se imagina ter maior possibilidade de contaminação também pelo movimento de pessoas”, explica Sumaia Andraus, bioquímica do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
LITORAL
De todos os 59 pontos que são monitorados semanalmente pelo órgão, quatro deles estão com índices de contaminação da água por esgoto sanitário clandestino, acima dos padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Esses locais estão em Guaratuba, 100 metros à esquerda do Morro do Cristo; em Morretes, no Rio Nhundiaquara, e na Ponta da Pita, em Antonina.
Além desses locais, o boletim também traz informações de outros 10 locais considerados permanentemente impróprios para banho, independentemente de época do ano. Esses locais estão destacados em letras maiúsculas nos boletins e em anos anteriores eram divulgados no rodapé dos boletins.
Ao todo, os locais monitorados semanalmente na orla paranaense são 13 pontos em Guaratuba, 14 em Matinhos, 11 em Pontal do Paraná, seis na Ilha do Mel, três em Morretes e dois em Antonina. Foi também alterado o local de monitoramento de três pontos em Guaratuba – dois na Praia Central e um em Caieiras.
DIVULGAÇÃO
Os boletins são divulgados semanalmente, sempre às sextas-feiras, com dados do monitoramento dos pontos do litoral e do interior do Estado. Os boletins ficarão disponíveis no site do IAP e do Verão Paraná
MONITORAMENTO
O monitoramento feito pelo IAP durante toda a temporada possibilita verificar a contaminação da água por esgoto sanitário clandestino, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). O estudo avalia a possibilidade de uso da água para atividades de lazer de contato primário, ou seja, não indicada para consumo.
As amostras de água são coletadas do mar e dos rios nos dias e locais que registram maior fluxo de banhistas, onde há maior possibilidade de contaminação.