conecte-se conosco

Valmir Gomes

Valmir Gomes

Conheci Cândido Portinari por um obra sua sobre futebol. Verdade! O menino da fazenda de café de Brodósqui, interior de São Paulo, filho de…

Publicado

em

OBRIGADO JONATHAN

Conheci Cândido Portinari por um obra sua sobre futebol. Verdade! O menino da fazenda de café de Brodósqui, interior de São Paulo, filho de italianos, gostava de futebol. Quando cresceu e foi estudar na cidade grande, se tornou famoso como pintor. Entre suas inúmeras obras, nas décadas de 30 e 50 flertou com o esporte chamado futebol. Conto este fato, para chegar ao golaço do Jonathan contra o Corinthians, no último sábado. Aquilo não foi um gol qualquer, que a gente cansa de ver nos fins de semana. Foi mais do que isto, foi um golaço, digno de um quadro de Portinari. Em segundos, Jonathan mostrou toda sua arte. Usou a arma dos atacantes, o drible, aliás vários dribles em espaço pequeno, e contra zagueiros super preparados. Jonathan, com sua classe, não se inibiu, pelo contrário usou a ousadia dos craques. Depois de arrasar a defesa corintiana, deu um chute enviezado, que goleiro nenhum defenderia. Jonathan fez de tudo em segundos, seu cérebro funcionou a mil por hora, em perfeita sincronia com seus pés e sua incrível habilidade. Depois deste gol, o Atlético não merecia ser derrotado, o empate quase ao final do jogo, foi prova disso. Obrigado, Jonathan, pelo gol mais lindo do campeonato. O resto é perfumaria barata.

 

ATLÉTICO

O Atlético fez uma boa partida contra o líder Corinthians, time equilibrado sem buracos na meia cancha, com confiança e ousadia. Foi a melhor partida que vi do rubro-negro neste campeonato. Defesa bem postada, Otavio finalmente teve um companheiro à altura Eduardo Henrique, dai Lucho Gonzalez apareceu bem, muito bem. Ouso dizer, se os atacantes tivessem em uma noite feliz, o Atlético teria quebrado a invencibilidade do Corinthians.

 

CORITIBA

O Coritiba tem sido de uma irregularidade a toda prova, nem parece o time que começou o campeonato com atuações seguras. Contra os garotos do Fluminense, os coxas foram de uma ingenuidade sem tamanho. Time que perde pênalti no início do jogo, fica emocionalmente abalado, foi o que aconteceu com a turma do Pacheco. Taticamente foi muito ousado, às vezes atacando em massa, deixando a defesa desguarnecida. Foi a vitória do time que se defendeu melhor, no caso o Fluminense do experiente e qualificado Abel Braga. Pacheco precisa repensar seu esquema tático, a começar pelo posicionamento dos volantes e a titularidade da lateral direita. Se tiver tempo, deve ensinar sua turma a bater pênalti, o que ele fazia muito bem.

 

RODOLPHO TOSKI MARQUES

Conheci o "gaúcho" fotógrafo dos tempos do Pinheiros década de 80, vim saber seu nome anos depois, se chama Ademar, mesmo nome do meu saudoso pai. Tenho carinho pelo "gaúcho" porque trata meus familiares muito bem, especialmente meu irmão, meu filho e minha mãe. Gaúcho um dia me falou do seu filho, disse que o garoto tinha queda para árbitro de futebol. Os anos se passaram e, de fato, seu filho Rodolpho começou cursar a escola de arbitragem. Como todo árbitro teve início na suburbana, depois campeonato categorias de base, até chegar aos profissionais. Pela amizade, passei a acompanhar a carreira do Rodolpho e torcer pelo seu sucesso. No domingo, assisti ao jogo Cruzeiro 1 X 1 Flamengo, na frente da TV estava torcendo pelo árbitro o filho do "gaúcho". Sóbrio e técnico, Rodolpho Toski Marques fez uma grande arbitragem, digna do seu distintivo de árbitro FIFA PR BRASIL. Sorte na carreira Rodolpho, quem sabe uma Libertadores, depois Copa do Mundo! Os paranaenses têm que se habituar a pensar grande, pois as energias positivas se juntam e tornam o sonho realidade.

Publicidade






Em alta