Valmir Gomes

Valmir Gomes

O Futebol por estas bandas mudou, seja pelo motivo que for, mudou e muito. No domingo, teremos o maior clássico do futebol paranaense...

MERCADO CALMO

O Futebol por estas bandas mudou, seja pelo motivo que for, mudou e muito. No domingo, teremos o maior clássico do futebol paranaense, o primeiro Atletiba da decisão do campeonato Estadual. Pouco se fala do jogo. Os atleticanos estão ocupados com a Libertadores da América, e os coxas quase sem calendário, não apresentam nenhuma novidade. Dizem que o rubro-negro pode jogar com os reservas, alheio a isto, os coxas treinam, treinam e treinam. Até agora nenhuma fofoca, nenhuma frase de efeito de algum jogador, nada, nada mesmo. Até parece que o clássico foi adiado pelo TJD ou STJD, a causa, de somenos importância. Sabem aqueles rumores que envolvem o clássico? Nem isto. Mercado calmo como dizia o saudoso Hélio Alves. Espero que depois do jogo Atlético X Flamengo, novidades aconteçam. Afinal precisamos valorizar nosso pobre futebol.

TÉCNICO SEM POSTURA

O Antônio Carlos Zago técnico do Internacional, que me desculpe, está passando dos limites aceitáveis do bom senso. Em um dia ele chuta o médico do adversário, no outro encena uma agressão que não houve. Como disciplinador, não poderia agredir o médico do time rival. Como líder, jamais poderia simular que foi agredido. Zago foi ridículo nos dois casos, certamente alvo de chacota entre os seus atletas e adversários. Pela experiência de ex-atleta e por ser o treinador, deveria ser punido exemplarmente. Porém, em um país corrupto como o nosso, onde a lei de Gérson impera de Norte a Sul, não esperem punição justa. A vida segue e o técnico sem postura vai continuar fazendo das suas. Se ganhar o campeonato gaúcho, ainda vão colocar uma placa no Beira Rio, com os seguintes dizeres. "Zago, um técnico  com a malandragem de campeão". Afinal o futebol faz parte da sociedade brasileira.

DIA DO TRABALHADOR

Ninguém sabe ao certo, uns dizem que foi em 1886 em Chicago nos Estados Unidos, outros falam em 1889 num Congresso Socialista em Paris, seja como for o dia 1.º de Maio foi consagrado aos trabalhadores do mundo, ou parte dele, já que não é um feriado mundial. Desde 1925 por decreto do presidente Artur Bernardes, os brasileiros festejam a data como feriado nacional. Vocês não imaginam o que os nossos antepassados trabalharam, sem direito a nada. Acham pouco o salário mínimo, nem isso tinha. Os escravos então, comeram o pão que o Diabo amassou. Muitas horas de trabalho, pouca comida e quase nada de salário. Um inferno. Os movimentos por melhoras, se espalhavam pelo mundo, aconteceram confrontos feridos e mortos. A luta não foi em vão, jornadas de 8 horas, descanso semanal, férias, salário mínimo por categoria, plano de saúde, vale-refeição. Foi um avanço, porém há muito por conquistar. Ouso dizer, que a carga tributária gigantesca sobre os salários e afins impede os empresários de remunerar melhor seus funcionários. Não esqueçam neste país já houve revolução, por causa dos altos impostos.

 

AVE MESSI

Gente, o menino Lionel Messi nasceu em Rosário na Argentina no dia 24 de junho de 1987. Na infância, era o goleador da cidade, pequenino era chamado de Pulga, até que o Newell's Old Boys o contratou. Como cada vez fazia mais gols e não crescia, começou um tratamento, que o clube e a família não conseguiram pagar. Daí surgiu o Barcelona e todos sabem o resto da história. Pois bem, o Melhor do Mundo, várias vezes, foi o personagem do Clássico Barcelona X Real Madrid. Jogou bem e fez gol como sempre. Até aí nenhuma novidade. Opa a comemoração do gol da vitória, foi um ato de amor e carinho ao clube e sua torcida. Fez da camisa do Barça um manto sagrado e da sua torcida uma legião de fiéis. Não merecia cartão amarelo, merecia medalha de ouro. Não houve desrespeito, houve amor e carinho aos seus súditos. Ave, Messi.


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Valmir Gomes

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