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Valmir Gomes

Valmir Gomes

Confesso aos leitores que a profissão de radialista nasce ao natural, como um sacerdócio. Não sou contra a Faculdade de Comunicação…

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RADIALISTA DE CORPO E ALMA

Confesso aos leitores que a profissão de radialista nasce ao natural, como um sacerdócio. Não sou contra a Faculdade de Comunicação, muito pelo contrário, porém o radialista, como por encanto, já vem com o dom de se comunicar através das ondas do rádio. Vejam o caso deste moço chamado Valdir Braz. Nasceu em Mafra, foi taxista em Curitiba, por longos anos, como todo profissional do táxi, ouvinte de rádio. Sem querer estava se familiarizando com a futura profissão. Um assalto dentre tantos com taxistas, quase acabou com sua vida. Foi se recuperar no litoral catarinense, onde iniciou a nova carreira em uma rádio comunitária. Um dia, por obra do destino, Valdir chegou a Paranaguá, em busca de espaço no rádio esportivo. Dr. Linhares lhe deu oportunidade na Ilha do Mel FM, era tudo que Valdir queria, pois, aos poucos, foi se firmando. Nos últimos anos, comanda a equipe de esportes da Ilha do Mel, com grande audiência em Paranaguá, Morretes, Antonina e litoral paranaense e catarinense. Homem simples carismático trabalhador, se tornou mais um exemplo da vitória profissional pela transpiração e honestidade. Criou a Copa Litoral de Futebol, o maior torneio da categoria no sul do País. Sua equipe esportiva acompanha o Rio Branco em todos os seus compromissos. Na verdade, o competente Valdir Braz pode ser chamado de um radialista de corpo e alma. Aqui do meu canto parabenizo o Valdir e sua qualificada equipe, pela cobertura dos eventos esportivos de Paranaguá e litoral. Vida longa, querido radialista.

 

ECOS DA VITÓRIA

Aprendi neste longo tempo de vivência no futebol que a única verdade neste esporte se chama vitória. Quando se vence, o ambiente fica leve, o bom humor aparece, os treinos ao natural se intensificam sem um desgaste maior. Pois o emocional da comissão técnica e do grupo de atletas entra em uma sintonia agradável de trabalhar. Imagino que o Rio Branco esteja passando por isto nesta semana. Afinal vinha de três derrotas consecutivas, carga pesada. Não se enganem, o jogo do fim de semana vai ser outra pedreira. O J Malucelli tem força coletiva, pois a maioria dos atletas joga junta há três temporadas. O que não acontece com o Leão da Estradinha. Em compensação o técnico Ary Marques conhece sobejamente o seu adversário, pois treinou o Jotinha ano passado. Imagino uma grande partida com casa cheia. Logicamente estarei presente, para contar aos leitores os detalhes do ocorrido na histórica Estradinha, sob a minha ótica.

 

HISTÓRIAS DA BOLA

Corria o ano de 1958, os Estados Unidos lançavam um satélite, começava uma guerra civil no Líbano, a Argélia pegava fogo por sua libertação, a França incendiava e De Gaulle prometia calma e vitória. Na Hungria, fuzilavam os rebeldes que queriam democracia, Barbie era a rainha das bonecas, no Brasil João Havelange começava a reinar no mundo do futebol e dos negócios. Em meio a tudo isto, a Copa do Mundo de futebol na Suécia. O Brasil era apenas um coadjuvante, pois apesar da fama, perdera a Copa de 1950 em casa e foi desclassificado precocemente na Suíça em 1954. A seleção viajou desacreditada, porém qualificada tecnicamente. Começou empatando e foi aos poucos se encorpando, até que Zito, Garrincha e Pelé se tornaram titulares absolutos. O resto da história todos sabem. O Brasil deu show e ganhou a Copa. O garoto Pelé foi considerado Rei do Futebol, o Garrincha foi chamado de gênio, Didi o cérebro, melhor jogador da competição. De contrapeso através do futebol o Mundo descobriu o Brasil, fato importante para o futuro da nossa economia.


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