Valmir Gomes

Valmir Gomes

Na sua estreia na fase de grupos da Libertadores, como todos  sabem, o Atlético vencia por 2 x 0 e cedeu empate para os chilenos...

ATLÉTICO EMPATA NA LIBERTADORES

Na sua estreia na fase de grupos da Libertadores, como todos  sabem, o Atlético vencia por 2 x 0 e cedeu empate para os chilenos. Com Carlos Alberto e Lucho Gonçalves ao lado de Otávio, o rubro-negro dominava a meia cancha. Os três saíram por motivos diversos, e a Universidade Católica, a partir daí, mandou no jogo e conseguiu um heroico empate. Ficou um gosto amargo para os atleticanos, pois o próprio técnico Paulo Autuori na comemoração do segundo gol, dava a entender que na Arena o Atlético manda e ganha. Não foi o que aconteceu, muito pelo contrário, o empate foi dos males o menor. Pois os minutos finais foram de domínio chileno. O público, pouco mais de 20 mil torcedores, bem abaixo do esperado, muita gente reclamou do preço salgado, tendo em vista o momento de dificuldade financeira por que passa o Brasil. O destaque da noite foi o segundo gol do Atlético, o avante Nikão fez um golaço premiando sua grande atuação. Já o goleiro Weverton, da Seleção Brasileira, não interceptou nenhum cruzamento na sua pequena área. Dando oportunidade para os chilenos empatarem o jogo.  Tomara que tenha sido um resultado pedagógico, pois na Libertadores não tem time bobo.

 

MULHERES

Já tive mulheres de todas as raça, de todas as crenças, mulheres dolentes, mulheres bonitas e até atrevidas. – assim canta o grande Martinho da Vila, sobre as mulheres! No dia 8 de Março, foi comemorado o Dia Internacional da Mulher. Escolhi contar a trajetória esportiva de algumas. Começo pela alagoana Marta Vieira da Silva, a nossa Marta considerada a melhor jogadora do mundo cinco vezes. Na Seleção Brasileira encantou o planeta com suas jogadas de efeito, um pé esquerdo de ouro, drible e chute a gol na hora certa. Craque!! Sigo com a Formiga, Miraildes Maciel Mota, uma baiana de Salvador, defendeu o Brasil nos Jogos Olímpicos de Atlanta, Sidney, Atenas, Pequim e Londres, participou de seis Copas do Mundo, 95, 99, 03, 07, 11, 15. Dona absoluta da meia cancha por onde jogou, espírito competitivo e qualidade. Como esquecer a paulista Hortênsia Fátima Marcari, nossa rainha do basquete Hortênsia. Defendeu a Seleção Brasileira em cinco mundiais, foi medalha de ouro em Havana, ganhou nove vezes o campeonato Paulista, sete vezes a Taça Brasil, quatro vezes o Sul-Americano. Pontuadora maior do Brasil e do mundo, faz parte do Hall da Fama do Basquetebol Internacional. Uma fora de série do esporte. Em tempo, lembro da minha mãe Vivina Gladis Boeira não jogou bola muito menos basquete, na verdade numa época da década de 50, foi a lavadeira do fardamento do E.C. São José de Porto Alegre. Porém na vida na criação dos filhos na dedicação aos necessitados, com amor e muita fé em Deus e Jesus, fez tantos gols como a Marta e tantas cestas como a Hortênsia. A minha mãe e com certeza a sua mãe, caro leitor, merecem estar nesta relação de homenagem às mulheres. O poeta Paulo César Pinheiro diz numa das suas composições: "Um dia um ser de luz nasceu numa cidade do interior" Bendita sejas, mulher.


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Valmir Gomes

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